terça-feira, 23 de junho de 2009

Dica de som: SteelHeart


O crota Milijenko Matijevic mudou-se com sua familia para os Estanos Unidos em 1970, aonde conheceu o rock. Cantou em algumas bandas na adolescência e aos 16 anos entegrou a Red Alert, na companhia de Chris Risola (Guitarra), Frank Di Costanzo (Guitarra), James Ward (Baixo) e John Fowler (Bateria). Logo o contrato com a MCA é assinado e a banda passa a se chamar Steelheart (pois já havia outra Red Alert); Matijevic abandona a faculdade de engenharia mecânica para de dedidar somente à carreira de cantor.
Em 1991 é lançado“Steelheart”, álbum que conta com canções como I’ll Never Let You Go (que ocupou a posição 14 da Billboard top 40), Everybody Love Eileen e She’s Gone. Com vocais destruídores, as músicas foram muito bem aceitas pelo público, o que fez com que o álbum ficasse em primeiro lugar em muitos paises da Ásia.
Depois do sucesso do primeiro cd, sai em 1992 o "Tangled in Reins", que mostrava a banda funcionando em carga máxima (músicas como Mama Don't You Cry, que ficou em primeiro lugar em vários países). Mas infelizmente, quando a turnê de divulgação ia de vento em polpa e Mike(Milijenko) se consolidando como um dos maiores cantores de rock, aconteceu um fato que marcou a história da banda. Matijevic, com sua presença de palco inconfundível, resolve escalar a torre de luz de 14 metros de altura que sustentava o palco. A idéia arriscada não deu certo e, na frente de 13.000 pessoas, Mike cai levando junto a torre de iluminação. Na queda, a torre caiu em cima de sua cabeça, o que resultou em nariz e maxilar quebrados, coluna torcida e 28 pontos na nuca. Mike foi levado imediatamente ao hospital, mas mesmo após receber alta sofria com dores de cabeça e perda de memória. Diagnosticaram-no como portador de TBI (ferimento traumático no cérebro). O tratamento foi lento e não apresentava melhoras muito significativas, com isso, Mike perdeu todo seu dinheiro(além do tratamento caro, os empresário e companheiros de banda, sugaram seu dinheiro, o deixando-o de lado), e nen mesmo sua família não acreditava mais nele. Contendo em sua memória apenas o que foi 'descoberto' após o acidente, Matijevic consegue se livrar dos antigos contratos e compra os direitos de seus dois primeiros discos. Em 1995, Mike decide gravar "Wait", um disco para tentar provar(inclusive para si mesmo) que ainda podia cantar. Durante a gravação, algo inesperado aconteceu. Sentado em uma cadeira aguardando sua vez de entrar no estúdio, inesplicávelmente sua memória volta. Steelheart de volta(agora contando com Kenny Kanowski, Miljenko Matijevic,Vincent Melle e Alex Macarovich), Wait é um sucesso e a faixa título, novamente, fica em primeiro nos países asiáticos. Além de inúmeras turnês, Mike recebeu um convite para fazer a voz de Mark Wahlberg no filme "Rockstar", onde interpretou o vocalista da banda Steel Dragon junto com Jeff Scott Soto, Zakk Wylde e Jason Bonham.
Atualmente, a banda possui uma nova formação : Matijevic (vocais), Uros Ravoski(guitarra), T-Bone Andersson (guitarra), Myron Dove (baixo) e Mike Humbert (bateria). Começaram as gravações de um novo álbum no final de 2006 e fizeram uma pequena turnê pelos EUA. Para marcar a volta aos shows depois de muito tempo, lançaram um EP com três faixas intitulado "Just a Taste".
DICA DO AUTOR:
Mike sempre se destacou por sua incrível potência vocal e sua presença de palco inconfundivel. Vejam uma demonstração de seu talento em She's Gone ( http://www.youtube.com/watch?v=FxnGaURm3B8 ). É Ao Vivo! Simplismente incrível! Não deixem de ver, vão se impressionar.
Outra dica é o filme onde Mike fez os vocais, "Rock Star", quem gosta de rock não pode deixar de ver, ótimo filme que contra com a presença de Jennifer Aniston, Zakk Wild, dentre outros.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Homenagens: Dennis Bergkamp



Atacante nascido na Holanda, Dennis Nicolaas Bergkamp começou no time da base do Ajax, aos 12 anos de idade. Lutou por muito tempo contra seu físico franzino e só foi alçado ao time principal quando o técnico Johann Cruyff retornou ao clube e o reconheceu como um grande talento. Estreou como profissional aos 17 anos e logo se tornou um dos destaques do time, inclusive alcançando o recorde de marcar gols em 10 partidas consecutivas. Por lá anotou 122 gols e ganhou títulos como a Copa da Holanda em 1987 e 1983, e Campeonato Holandês em 1990, além de ganhar o título da Copa da Uefa, em 1992. Em 1993, Bergkamp foi comprado pela Inter de Milão-ITA onde marcou 11 gols e novamente foi campeão da Copa da UEFA, porém Dennis não se adaptou muito ao estilo defensivo do campeonato italiano. Em 1995, foi para o Arsenal, onde ganhou a Liga e a Copa Inglesam, além de fazer parte do time campeão inglês invicto em 2004. Nessa época Dennis já era um jogador respeitado por sua técnica apuradíssima sendo inclusive eleito pela FIFA como um dos melhores jogadores do mundo. Bergkamp é ainda o maior artilheiro da história da seleção holandesa com 37 gols, tendo disputado as copas de 94 e 98. "Homem de Gelo", como ficou conhecido por sua frieza dentro de campo, também é famoso por seu medo de viajar de avião, que o impedia de jogar várias partidas fora de casa pela Liga dos Campeões. Medo esse que por pouco não lhe tirou da Copa de 94, nos Estados Unidos. Bergkamp então foi de navio e ainda foi responsável por um gol em cima da Seleção Brasileira. Bergkamp pendurou as chuteiras 22 de julho de 2006. Na ocasião, foi inaugurado o Emirates Stadiumem um jogo especial entre Arsenal e Ajax, que contou com a presença de vários ídolos dos dois clubes. A partida acabou com vitória do Arsenal pelo placar de 2x1. Jogadores como Ian Wright, Emmanuel Petit, Patrick Vieira, Marc Overmars, Johan Cruyff e Marco van Basten vestiram por mais uma vez a camisa do Arsenal.



Principais Títulos:
2 Copas da Holanda
1 Campeonato Holandês
2 Copas da UEFA
1 Campeonato Inglês
4º lugar na copa de 1998


Times:
1986 a 1993 - Ajax - 122 gols
1993 a 1995 - Internazionalle - 11 gols
1995-2006 - Arsenal - 120 gols
Seleção Holandesa - 79 jogos - 37 gols

Digna de uma final!


Foi um espetáculo. As duas melhores equipes do Brasil confirmaram seu favoritismo e chegaram a final da Copa do Brasil. Ambas ganharam o estadual de forma invícta, com ótimos goleiros, atacantes decisivos e um meio de campo muito bem montado. No meio aliás onde jogam talvez os dois motores do time, Elias pelo lado do Corinthians e o argentino Guiñazu pelo Inter. Argentino esse que, junto com Tayson, era a maior esperança em um Inter cheio de desfalques.No Inter, Bolívar, Kléber, D'Alessandro e Nilmar eram os ausentes, já no lado do Corinthians, o único de fora era André Santos, servindo a seleção. Como disse Tite, ao invés de lamentar os ausentes, era melhor depositar confiança nos que jogariam pois dariam conta do recado. E realmente deram. Mal começou rolar a bola e já ficou claro que seria um grande jogo. E não foi diferente, um jogo muito disputado, sem chutões ou faltas pesadas, bola rolando com a mais pura técnica. Elias e Cristian marcando muito pelo Corinthians; do lado dos gaúchos, o carequinha Guiñazu corria e marcava com a mais pura raça argentina. Falando em careca, outro que vem em grande fase e novamente jogou muito bem foi Alessandro, um dos destaque em um time com Felipe, Ronaldo, Chicão.. Mas quem abriu o placar foi Jorge Henrique. Após contra ataque puxado pelo próprio baixinho, o substituto de André na esquerda, Marcelo Oliveira - depois de quase 2 anos parado pro lesão correndo risco inclusive de ter a perna amputada - fez boa jogada na linha de fundo e rolou pro meio, Jorge empurrou e saiu para o abraço; 1x0 Corinthians. Atrás no placar o Inter bem que tentou e, quando passava da ótima zaga corinthiana, esbarra em um Felipe inspirado. Tayson corria bem, Andrézinho tentava chutando, tentava através de faltas, mais Felipe sempre lá. Na volta do intervalo o Colorado ameaçou uma pressão, mas a equipe alvinegra logo recuperou o domínio do meio-campo. Fora da grande área, Ronaldo começou a ajudar na armação das jogadas. Serviu Dentinho, Jorge Henrique... Mas pouco depois voltou a se posicionar como atacante. E dessa maneira ele é decisivo. Após polêmico lance, Elias cobrou a falta rapidamente lançando o Fenomêno, logo no domínio já cortou Índio com a perna direita e chutou cruzado de esquerda; Gol. O Inter sabia que fora de casa seria de grande valia lhes deixando mais tranquilos para o jogo de volta no Beira Rio e foi pra cima do time paulista, empurrados pelo gás 'biônico' de Guiñazu. Tite sacou Alecsandro e colocou Leandrão, homem mais de área, com bom porte físico. Pena que mal pode aproveitar, pois logo no primeiro lance, já cometeu uma forte falta e levou cartão amarelo, levando o segundo logo depois em lance semelhante. Nos minutos finais, Mano colocou Souza para segurar a bola no ataque junto de Ronaldo - que jogou o jogo todo - e também tomou amarelo no primeiro lance, ficando assim suspenso para o jogo de volta, já que estava pendurado. O jogo seguiu com algumas boas defesas de Lauro até que o juiz apitou e decretou a vitória do time corinthiano por 2x0. Com o resultado o timão pode até perder de 1x0 que leva o caneco. Lembrando ainda que no jogo de volta, voltam Nilmar, Kléber, D'Alessandro, Bolívar e André Santos, que venha outro jogão.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Kakádependência ?!?

Começo o post com a frase dita na transmissão da Globo: "Lúcio tem a braçadeira pela raça demonstrada jogando e esbravejando.. mais o verdadeiro capitão dessa seleção é o Kaká". Kaká é o que chama os jogadores, o que grita, o que tenta algo de novo, o que motiva, o que une o grupo, o que chama a responsabilidade.. E foi nítido, mais uma vez, que o time de Dunga joga em função dele. Quando o novo galático pega a bola, outros jogadores param e assistem, ficam estáticos esperando uma jogada de gênio do ex-são paulino. O melhor exemplo disso foi comprovado no início do segundo tempo, quando deu uma certa apagada, inesplicavelmente o time tomou dois gols em apenas um minuto. E isso que estamos falando do Egito, imagina se fosse Itália ou Espanha.. O começo de jogo foi empolgante. Kaká logo cedo já chamou a responsabilidade e deixou o seu (belo) gol, esbanjando técnica. Em jogada ensaiada, saiu o segundo e o terceiro: Daniel e Elano que batem bem na bola, alçaram bolas nas cabeças de Luís Fabiano e Juan, respectivamente. No intervalo de um gol e outro, Zidan e Aboutrika, que davam trabalho, tanto insistiram que consiguiram marcar. A partir daí, com o resultado de 3x1, o time de Dunga parou de jogar e começou a administrar, afinal o Egito respeitava muito a seleção e parecia aceitar os gols tomados. Pois bem, o jogo voltou do intervalo, o time de amarelo continuou administrando, mas, dessa vez, os homens de vermelho pareciam estar mais ligados. Foi ae que começou o sufoco: 3x2,3x3, com direito a pressão e lances bonitos. Dunga por incrível que pareça, até mexeu bem no time, fez substituições coerentes. Tirou Elano, que embora tenha dado passe pra gol, não era tão veloz e não chegava a frente; tirou Robinho que nada fez e tirou Kléber que não foi tão ativo. O problema é que Pato entrou e fez exatamente o que Robinho vinha fazendo: lances individuais sem sucesso algum. André Santos, até se movimentou bem, mas já estava no final e pouco fez. Ramires, que partida após partida parece ser um escape para Dunga, foi o único que entrou a fim de mudar o que estava errado. E não era poucas coisas. Presenciamos até Júlio César, o melhor goleiro do mundo atualmente, deixando escapar bolas. A Seleção precisava de alguém que ligasse o 'ON' novamente. E lá estava ele, o novo jogador do Real Madrid: cobrava pegava a bola e partia pra cima, chamava toda a responsabilidade que o depositavam. Kaká, o melhor do mundo em 2007 merece toda atenção e respeito, mais deixar que ele resolva sozinho contra 11 egípicios fica complicado. Mas mesmo complicado, ele conseguiu. Levou o time pra frente, fez jogadas que levantou novamente o time e, após uma testada do nosso zagueiro que usa a braçadeira, é marcado um pênalti. Nosso camisa 10, novamente chama a responsabilidade e decreta a vitória de 4x3, deixando claro a Kakádependência.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Dica de som: Blind Melon


A história da banda começou em 1989, quando o seu líder e vocalista Shannon Hoon deixa sua cidade natal, Lafayette em direção a Los Angeles, onde encontra os outros membros do grupo.
Já em 1991 o Blind Melon assina um contrato com a Capitol Records e começa a gravar seu primeiro disco, que tinha como título o nome da banda e viria a ser lançado em setembro de 1992.
Ainda em 1991,Axl Rose, amigo de infancia de Shannon, o convida para fazer participações especiais em algumas canções do álbum "Use Your Illusion" do Guns N' Roses, dentre as quais "November Rain" e "Don't Cry". Nesta última Shannon dividiu os vocais com Axl e também participou do videoclipe, fato que mais tarde contribuiria para a divulgação do próprio Blind Melon, já que o videoclipe foi exaustivamente exibido no mundo todo e muita gente quis saber quem era o vocalista que cantava ao lado de Axl.

Porém o sucesso veio mesmo em 1993 com o lançamento do single e do videoclipe de "No Rain". Como um foguete, a música atingiu o 3º lugar na Billboard e o disco atingiu a incrível marca de 2 milhões em poucos meses. É difícil encontrar alguém que nunca o tenha visto o videoclipe da canção, o "clipe da abelhinha", como até hoje é conhecido. Na MTV Brasil foi o videoclipe que mais vezes atingiu o 1º lugar das paradas em 1993, dividindo o mérito apenas com Madonna.
Em 1994 a banda foi indicada ao Grammy nas categorias Melhor Artista Novo e Melhor Banda de Rock. No mesmo ano eles ainda tocaram no Woodstock '94, que é considerado por muitos fans o maior e melhor show já feito pelo Blind Melon.

Em 1995 a história da banda começa a mudar: em agosto foi lançado o segundo álbum do Blind Melon, "Soup", no entanto a banda mal teve tempo de divulgar o novo trabalho já que em 21 de Outubro Shannon é encontrado morto no ônibus da banda, em Nova Orleans, vítima de overdose de cocaína. O vocalista, que já tinha sérios problemas com drogas desde os 17 anos, morreu aos 28 anos deixando uma filha de apenas 3 meses, Nico Blue Hoon.
Em meio a promessas de retomar às atividades, os membros da banda lançam o álbum póstumo "Nico" (em homenagem à filha de Shannon), composto de versões demo e músicas que haviam ficado de fora dos álbuns anteriores.

Em 2006, após muitos anos os integrantes originais da banda juntaram-se à Travis Warren (da banda Rain Fur Rent) que substituíra Shannon Hoon como vocalista. A reunião da banda resultou no álbum "For My Friends", lançado em 22 de Abril de 2008 pela Adrenaline Music, com 13 canções novas.Em novembro de 2008, o Blind Melon anuncia o cancelamento da turnê, pois Travis Warren deixa a banda por estar com problemas na voz, com isso a banda lançou um "concurso" para um novo vocalista e está a espera.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

O que vai ser do campeonato Italiano ?!?



Em temporadas passadas Alexandre Pato chegou como promessa de craque; Ronaldinho Gaúcho veio em busca de reencontrar seu futebol; Kaká reinava no Milan assim como Ibrahimovic no Inter; Amauri foi para Juventus e com a lesão de Trezeguet marcou inúmeros gols abrindo inclusive uma polêmica sobre em qual seleção se jogar. Pato tem feito seus gols mas não salvou o Milan da péssima campanha; Ronaldinho não consegue nem ser titular quanto menos jogar bola; Kaká que reinava no San Siro foi ocupar o cargo deixado por Don Zizou no Santiago Bernabeu; Ibrakadabra cada vez mais próximo de seguir para a terra das touradas; Amauri deixou de fazer gols e voltou para a reserva. Sem falar em Adriano, que já foi Imperador e hoje mal consegue treinar no Maracanã e no caso de Beckham, que para muitos foi para o Milan apenas por questão de Marketing e, quando estava completamente entrosado e comandando o time, voltou para o Los Angeles Galaxy. Isso tudo aliado as aposentadorias confirmadas de Nedved, Figo e Maldini, e as muito próximas de Totti e Del Piero, deixam uma imensa preocupação ao apreciadores do campeonato Italiano. Ainda podemos ter mais jogadores deixando o campeonato, por exemplo, com a ida do ex-treinandor para o Chelsea, jogadores do Milan podem pintar no time Londrino em muito breve, casos de Pirlo e Pato. Esse declínio vem preocupando inclusive jogadores da própria seleção Italiana. "Seguramente esta é uma das fases mais difíceis da Série A nos últimos anos’, disse o experiente goleiro Buffon. Maldini, que foi mais um a deixar o Campeonato Italiano, disse que o Milan querer ganhar a Liga dos Campeões sem Kaká, é uma utopia. Juventus trouxe Diego, Milan contará com Thiago Silva, Inter tem Baloateli surgindo e trouxe Diego Milito, o Roma tem o jovem Aquilani, mas será que é o suficiente? Para um campeonato que um dia assistiu Zico, Ronaldo, Maradona..É realmente de se preocupar, afinal, ter de depender de Taddeis, Júlios Baptistas, Gattusos e Trezeguets é deixar qualquer torcedor desesperado. Salve-se quem puder, o último, que apague a luz!

domingo, 7 de junho de 2009

Homenagens: Fernando Redondo

Fernando Carlos Neri Redondo nasceu em Buenos Aires e logo cedo começou a se destacar nas categorias de base do Argentinos Junior, chegando ao time profissional em 1985. Seguiu no time profissional até 1990, onde ganhou uma Copa Juvenil Sudamericana, até se transferir para o Tenerife da Espanha. No clube espanhol começou as lesões que iriam lhe atrapalhar em toda sua carreira. Em 92/93 o poderoso Real Madrid começou as investidas por sua contratação,sem sucesso até então; já em 94, a pedido do técnico Jorge Valdano, finalmente ocorre a negociação. Logo no começo do Campeonato Espanhol da Temporada 1994/1995, Redondo se contundiu novamente, e foi substituído por Luis Milla, que teve boas atuações, com o Real Madrid vencendo várias partidas, surgindo o debate sobre quem deveria jogar, Redondo ou Milla. Redondo entrou em uma partida contra o Atlético de Bilbao, substituindo Milla, e acabou de vez com a dúvida. Fernando disputou 23 partidas e o Real Madrid acabou ganhando o Campeonato Espanhol da Temporada 1994/1995. Redondo voltou a se contundir no começo da temporada 96/97 e parecia que não estava nos planos de Fábio Capello, mas sem ele em campo, o time era completamente outro. Depois que se recuperou da contusão,tornou-se indispensável e ajudou o time a faturar mais um caneco. A partir daí, Redondo começou a ser sondado por vários clubes, mas continuou no Real Madrid. Com o treinador Heynckes, Redondo chegou a um ponto de grande maturidade dentro de sua carreira,tendo atuações impecáveis nas semifinais da Champions League contra o Borussia Dortmund e na final contra a Juventus, e também foi fundamental na final do Mundial Interclubes contra o Vasco da Gama. Redondo foi importante em muitas outras conquistas do Real Madrid,e recebia uma grande admiração de todos os técnicos que passaram pelo clube madrilenho depois de Heynckes, sendo inclusive, capitão da equipe.

Técnico, elegante, protegia a bola como poucos, tinha um exímio toque de bola, eficiente na marcação e na armação de jogadas, jogava com muita classe além de ter um grande espírito de liderança.


Redondo disputou 48 partidas pela Seleção Argentina e participou da Copa do Mundo de 1994.
Na Temporada 2000/2001, Redondo acerta com o Milan, porém, novamente sofreu com várias contusões, nunca conseguindo uma boa sequência de jogos. Fez parte do elenco campeão da Liga dos Campeões da Europa e da Copa da Itália em 2003, e do elenco Campeão Italiano em 2004, porém, não teve uma participação efetiva nessas conquistas. Redondo, em virtude de várias contusões, decide se aposentar em 2005.




Títulos:
1 Copa Juvenil Sudamericana.
2 Campeonatos Espanhóis.
1 Supercopa da Espanha.
3 Liga dos Campeões da Europa.
1 Mundial Interclubes.
1 Campeonato Italiano.
1 Copa da Itália.
1 Copa América pela Seleção Argentina.



Curiosidades:

- Redondo e Claudio Caniggia foram barrados de disputar a Copa do Mundo de 1998 devido as regras de condutas impostas pelo técnico Daniel Passarella, que era basicamente que nenhum jogador poderia ter cabelos longos ou usar brincos. Até o atacante Batistuta, que tinha cabelos longo, foi obrigado a cortá-lo para poder ir a Copa. O mais curioso é que Passarella ostentava uma grande cabeleira quando jogava futebol.

-Depois que Redondo acertou com o Milan na Temporada 2000/2001, ele recomendou seu primo Santiago Solari para jogar em seu lugar. Solari não fez feio e foi muito importante nas conquistas do Real Madrid após a saída de Redondo.

- Redondo começou a jogar no futebol de salão e foi lá aonde adquiriu tanta técnica e precisão.

Dica de som: Faith No More

Até 1982, existia a Faith No Man, liderada por Mike 'The Man' Morris, foi ai então que os outros integrantes do grupo decidiram livrar-se de Morris e, ao invés de demití-lo, preferiram formar uma nova banda. Por sugestão de um amigo, o nome escolhido foi Faith No More, já que Morris "não mais" (no more, em inglês) faria parte do grupo. Muitos vocais passaram pela banda, dentre esses Courtney Love, até que acharam Chuck Mosley. Com Mosley gravaram os dois primeiros discos da banda: We Care a Lot, de 1985, e Introduce Yourself, de 1987. Mosley foi demitido em 1988 (alguns dizem que por causa do abuso de alcool, outros por ser um vocal limitado) e em seu lugar, colocaram Mike Patton, que entrou no Faith No More poucas semanas antes das gravações do disco The Real Thing. O disco é um verdadeiro divisor de águas na carreira do grupo, com canções mais bem resolvidas e com o carisma de Mike Patton contribuindo para transformar o Faith No More num grande sucesso comercial. A canção responsável pela transição foi "Epic", que com seu arranjo grandioso que faz jus ao título da canção, vocal hip-hop e refrão grudento, arrematou o nono lugar na parada de singles da Billboard e teve o clipe exibido a exaustão na MTV estado-unidense. Com mais dois singles de sucesso, a "Falling to Pieces" e "From Out Of Nowhere", o disco The Real Thing chega ao décimo primeiro lugar na parada e atinge um milhão de cópias vendidas nos Estados Unidos. No Brasil, a MTV Brasil começava a dar seus primeiros passos em 1990 e o Faith No More foi uma das estrelas reveladas naquele ano. A popularidade conquistada pela banda no país impressionou seus próprios integrantes. Em 1991, o FNM tocou para o Maracanã lotado durante o Rock In Rio 2, iniciando um verdadeiro culto à banda nas terras brasileiras. O sucesso foi tão grande que eles retornaram no decorrer daquele ano para uma mini-turnê nacional. Em meio à grandes expectativas, "Angel Dust" foi lançado em 1992 e apontava para outras direções. Descartava definitivamente o rótulo funk metal e vinha recheado de temas mais mórbidos e sombrios. A banda apostou em sonoridades inusitadas, e, diferente do que aconteceu com The Real Thing, Mike Patton participou de todo o processo criativo do disco, e pôde exercitar o experimentalismo e o gosto pelo bizarro que marcou para sempre. Musicalmente, a banda também mostrava evolução, incorporando elementos eletrônicos e teclados mais climáticos, proporcionando uma atmosfera cinematográfica a algumas canções. Os videoclipes coloridos do álbum passado deram lugar a vídeos sombrios, que faziam questão de negar o lado "sex symbol" que o líder Patton possuía até então. Faith No More continuava enorme, e seu lugar privilegiado nas paradas de sucesso era garantido pelos singles de Midlife Crisis e A Small Victory. O terceiro single de Angel Dust foi para uma canção que na verdade não estava no disco: "Easy", o cover dos Commodores que a banda vinha tocando ao vivo há tempos e que finalmente ganhou uma versão de estúdio.Angel Dust rendeu mais uma turnê gigantesca pelo mundo que durou cerca de dois anos, onde eles, além de promover concertos próprios, tocaram em festivais e abriram shows para o Metallica e para o Guns N' Roses ne mega turnê de Use Your Illusion. Ao invés de aproveitar a oportunidade de consolidar a banda em novos públicos, o Faith No More usou seu tempo para provocar a audiência com sessões de garrafadas, insultos e sacanagens, principalmente através de Patton. O saldo do período foi uma grande repulsão por parte dos fãs de momento, que não entendiam o não-comercialismo sarcástio da nova fase. Por outro lado, os fãs que seguiram em frente tornaram-se verdadeiros cultuadores do álbum e da banda. Com a saída de Jim Martin logo após a turnê, o Faith No More nunca mais seria o mesmo. A dificuldade de encontrar um guitarrista à altura do cargo aliada a necessidade de Patton explorar outros projetos resultou em uma grande desunião entre eles, principalmente no que dizia respeito aos rumos que deveriam tomar. Patton revelou-se um grande explorador de sons, chegando a lançar um disco solo composto apenas de efeitos vocais. Embora bem recebido por muitos fãs , o álbum "King for a Day... Fool for a Lifetime" chegou de mansinho, com bem menos atenção que o anterior . Com as guitarras gravadas por Trey Spruance, colega de Patton no Mr. Bungle -banda de Patton antes de entrar no FNM. Mesmo com vocais brilhantes, era possível identificar o caráter burocrático que tomava alguns pontos do trabalho e o princípio de falta de sintonia entre os integrantes. Alegando dificuldades em se adaptar à banda, Trey recusa o convite para participar da próxima turnê e o Faith No More escala o então roadie de teclados Dean Menta para fazer o trabalho ao vivo das guitarras. Em 1995, a banda passaria mais uma vez por nossas terras, tocando na segunda edição do festival Monsters of Rock, em São Paulo. O festival foi realizado no dia 2 de setembro e contou, além do Faith No More, com as apresentações de Ozzy Osbourne, Alice Cooper e de bandas Megadeth. Mesmo reconhecido por fãs com uma certa simpatia, o álbum não empolgou da mesma maneira que os anteriores e passou despercebido pelas massase a turnê européia terminou cancelada pela metade. Os rumores sobre um possível fim da banda tomavam proporções maiores e coube ao baixista Billy Gould segurar a peteca. Billy tornou-se o único integrante disposto a segurar a bandeira do quarteto em meio a rumores fortíssimos de uma inevitável dissolução. Partiu dele a iniciativa de convidar o amigo John Hudson para assumir as guitarras do disco Album of the Year. O fato é que o espírito de desunião e indiferença musical tornou-se muito evidente, levando muitos fãs a apostar no tão falado encerramento de atividade da banda. A participação dos integrantes, visivelmente aprofundados em outros trabalhosteve como resultado final canções pouco inspiradas e sem um fio condutor entre si. Com recepção fria, oposta aos anos dourados da banda, Album Of The Year foi praticamente ignorado pelo público. Com Mike Patton no auge de seu talento vocal e com a banda para lá de experiente, o Faith No More literalmente vestia terno e gravata para destilar suas canções de maneira altamente empolgante. Mas os problemas citados tomaram proporções insuperáveis e ,através de um e-mail, Billy Gould anunciou o tão falado final de atividades.

Curiosidades:
- O guistarrista Jim Martin atualmente mora em um rancho e dedica a plantações de abóboras gigantes.

- O baterista Mike Bordin, fez uma mega turnê com Ozzy Osborne, além de participações com Alice in Chains e Korn.

- A música Easy participou da trilha sonora de Mulheres de Areia, novela brasileira dos anos 90.
- Mike Patton se dedicou a seus trabalhos malucos e experimentais e, só em 2001, participou de três bandas de expressão: Fantômas, Tomahawk e Lovage. Todas marcadas pela experimentação musical, o não-comercialismo e a aparente falta de preocupação com o mercado.

- Patton ficou conhecido com "O Homem das Mil e Uma Vozes", além de ser lembrado por suas incríveis - e insanas - performances ao vivo.

Membros:
Mike Patton - vocal
Billy Gould - baixo
Mike Bordin - bateria
Roddy Bottum - teclados
Jim Martin - guitarra
-
Chuck Mosley - vocal
Jon Hudson - guitarra

Principais Músicas:
Epic
Easy
Falling To Pieces
From Out of Nowhere
A Small Victory
Midlife Crisis
We Care a Lot

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Merece Destaque!


O técnico do Corinthians Mano Menezes teve seu trabalho reconhecido mundialmente nessa sexta feita, 5 de junho, sendo eleito o 4º melhor técnico do mundo, ficando atrás apenas de técnicos renomados como Alex Ferguson, do Manchester United; Josep Guardiola, do Barcelona; e de José Mourinho, do Internazionalle.

Mano, campeão da Série B em 2008, Campeão do Paulistão 2009, chegou a sua segunda final de Copa do Brasil. Vale lembrar também a incrivel passagem de Mano pelo Grêmio, aonde comandou a inesquecível batalha dos afiltos. Mano levou o Grêmio da segunda divisão, aonde foi campeão, até a final da Libertadores, em uma incrível recuperação. E pelo que se tem visto, não vai ser diferente no Corinthians.

Ao ficar sabendo da notícia, Mano preferiu dividir os méritos com a equipe:

- Foi um levantamento do desempenho das equipes as quais nós dirigimos. O Corinthians tem a quarta melhor campanha como aproveitamento e eu sou o técnico. Sempre coloco a questão coletiva acima no grau de importância. Na medida que o time está bem, podemos individualmente apontar alguns destaques – afirmou.




Segue abaixo a lista dos 5 primeiros colocados:


Alex Fergunson – Manchester (ING)64 jogos44 vitórias, 12 empates e 8 derrotasAproveitamento: 75,0%Títulos 2008/2009: Campeonato Inglês, Copa da Liga Inglesa e a Supercopa InglesaPrincipais títulos na carreira: Bicampeão da Liga dos Campeões (Manchester United, em 1998/1999 e 2007/2008); Bicampeão do Mundial de Clubes (1999 e 2008)Josep


Guardiola – Barcelona (ESP)62 jogos42 vitórias, 13 empates e 7 derrotasAproveitamento: 74,7%Títulos 2008/2009: Campeonato Espanhol, Copa do Rei e Liga dos CampeõesPrincipal título na carreira: Liga dos Campeões (Barcelona, 2008/2009)

José Mourinho – Inter de Milão (ITA)50 jogos31 vitórias, 11 empates e 8 derrotasAproveitamento: 69,3%Títulos 2008/2009: Campeonato Italiano e Supercopa ItalianaPrincipal título na carreira: Liga dos Campeões (Porto, 2003/2004)

Mano Menezes – Corinthians55 jogos (36 jogos em 2009 + 19 jogos entre agosto e dezembro de 2008)31 vitórias, 19 empates e 5 derrotasAproveitamento: 67,8%Títulos 2008/2009: Série B e Campeonato PaulistaPrincipais títulos na carreira: Bicampeão da Série B (Grêmio, em 2005; Corinthians, em 2008)

Manuel José de Jesus – Al-Ahly (EGT)37 Jogos 21 vitórias, 11 empates e 5 derrotasAproveitamento: 66,6%Títulos 2008/2009: Campeonato EgípcioPrincipais títulos na carreira: Tetracampeão da Liga dos Campões Africanos (Al-Ahly, em 2001, 2005, 2006 e 2008) *Manuel José de Jesus é o novo treinador da Seleção de Angola

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Homenagens: Paolo Maldini

É considerado um dos maiores e mais vitoriosos atletas da história do futebol italiano e europeu. Campeão italiano em sete oportunidades e, por cinco vezes da Liga dos Campeões, Paolo Maldini jogou sua vida toda no AC Milan. Uma história de amor que se iniciou em 1985, contra a Udinese, quando Paolo tinha apenas 16 anos. Nas competições europeias, Maldini também somou várias conquistas. Por 118 vezes jogou na Liga dos Campeões da UEFA, tendo sido campeão cinco vezes ,enquanto em cinco partidas no Mundial Interclubes, somou três títulos. Outros dois recordes de Maldini: é o jogador que mais temporadas disputou na Serie A com a mesma equipe, com vinte e seis campeonatos consecutivos e, foi o jogador a marcar o gol mais rápido em uma final de Liga dos Campeões, aos cinquenta e um segundos de jogo, frente ao Liverpool, em 2005. Maldini é também o jogador que mais atuou na Serie A, tendo colecionado mais de 600 partidas na competição e, somando todos os jogos por seu clube, esse número passa dos 800. Sua milésima partida profissional foi na partida contra a Fiorentina (vitória por 2 a 0), no dia 31 de maio de 2009. Ao todo, foram mais de mil partidas como profissional e mais de novecentos pelo Milan, além de ter conquistado mais vinte e sete títulos e, diversos prêmios.Em 1995, Maldini foi escolhido pela FIFA, o segundo melhor jogador do mundo, perdendo para seu companheiro de equipe George Weah.Anunciou sua aposentadoria ao final da temporada 2008-09, devido a sérias lesões a qual passou ao longo de sua carreira. Com a aposentadoria de Maldini ao futebol, o Milan, seu único clube em vinte e quatro anos de carreira, aposentará a sua camisa número 3, que somente voltará a ser usada caso um dos seus filhos herde-a como profissinal do clube. Inclusive seu filho Cristhian, que já treina nas categorias de base do clube. Por falar em 'geração Maldini', o pai de Paolo, Cezare Maldini também foi jogador do Milan, inclusive, Paolo quando criança torcia para o Juventus e foi justamente Cezare quem levou o filho para o clube rossonero. Na seleção Maldini também tem uma história muito vitoriosa. Estreiou em 1988, aos 19 anos, disputou as eurocopas de 1988, 1996 e 2000, tendo inclusive sido vice-campeão nesta última. Representou a Squadra Azzurra em quatro edições da Copa do Mundo, nos anos de 1990, onde foi terceiro colocado; 1994, com o vice-camponato; 1998, onde foi treinado por seu pai; e 2002, quando, após a eliminação dos italianos, retirou-se da Seleção.


Alguns Títulos Importantes

No Milan:
Campeonato Italiano: 1988, 1992, 1993, 1994, 1996, 1999, 2004
Supercopa Italiana: 1988, 1992, 1993, 1994, 2004
Liga dos Campeões da UEFA: 1988, 1990, 1994, 2003, 2007
Supercopa Europeia: 1989, 1990, 1994, 2003, 2007
Mundial Interclubes: 1989, 1990
Copa da Itália: 2003
Mundial de Clubes da FIFA: 2007

Prêmios Individuais:
Prêmio Bravo: 1989
Seleção da Copa do Mundo: 1994
Jogador do Ano pela World Soccer: 1994
Seleção da Eurocopa: 1996, 2000
Seleção da UEFA: 2003, 2005
Melhor Jogador do Mundial Interclubes: 2003
Oscar del Calcio: 2004
FIFA 100
FIFPro World XI: 2005
Prêmio Orfey d'oro: 2007
Melhor Defensor da UEFA: 2007
Prêmio Facchetti: 2008
Recorde de presença na Serie A: 635
Recorde de presença na Seleção: 126

Dica de som: Mr.Big

Mr.big é uma banda de Hard , formada em 1988, por músicos muito técnicos e experientes. Eric Martin (vocal) canta desde os 10 anos, Paul Gilbert (guitarra) tocava desde os 10, tendo participado de bandas como Racer X, Billy Sheehan (baixo) liderou a banda UFO, além de ter participado da banda solo do vocalista David Lee Roth (Van Hallen), Pat Torpey(bateria) tocara com Robert Plant, John Parr e Belinda Carlisle.
O sucesso dessa união pode ser relatado já no primeiro disco "Mr. Big", com musicas como Addicted To That Rush. No ano seguinte, o grupo saiu em turnê e na volta, já começou a preparar o novo álbum, “Lean Into It”. As canções“Green-Tinted Sixties Mind” e “To Be With You” geraram grande repercussão e sucesso junto ao público. Esta última chegara, inclusive, ao topo das paradas em 1991. Dois anos depois chegava às lojas o terceiro disco, “Bump Ahead”. A turnê foi mundial e incluiu o Brasil, onde a banda tocou para 100 mil pessoas no festival M2000 Summer Concerts, junto com as bandas Helmet e os brasileiros do Dr. Sin e Raimundos. Este show foi considerado por Paul Gilbert como o mais importante de sua carreira.
Em 1996, saiu o disco “Hey Man”, que não obteve o mesmo sucesso dos anteriores e Paul decidiu se dedicar a outros projetos que, posteriormente, fez com que ele saísse da banda. O grupo enfrentou conflitos internos desde o início, mas soube administrá-los para que nada atrapalhasse o trabalho. O restante do grupo decidiu tirar uma folga até que, em 1999, se reuniram novamente. Precisavam de um novo guitarrista e foi chamado o amigo Richie Kotzen, ex-Poison. Com a nova formação, o grupo entrou em estúdio e o resultado foi o disco “Get Over It”.
Em 2001, começaram a gravar outro trabalho, “Actual Size”, do sucesso "Shine",mas os conflitos pioraram. O disco foi lançado no Japão, o que não evitou mais problemas. Havia discordância sobre o disco, o som, a turnê, entre muitos outros assuntos. A solução do grupo foi despedir Billy.
Assim que o produtor da turnê no Japão ficou sabendo da decisão do grupo, cancelou os shows. Uma nova reunião foi marcada e Billy concordou em tocar nos shows, mas não voltaria ao grupo se grandes mudanças não fossem feitas. Eles decidiram, então, que, após a turnê, a banda acabaria.

Principais Sucessos:
Wild World
To Be With You
Shine
Addicted To That Rush
Just take My Heart
Promisse Her The Moon
Ain't Seen Love Like That
Daddy, Brother, Lover and Little Boy


Curiosidades:

* O guitarrista Paul Gilbert tornou-se um dos mais influentes guitarristas solos. Muito respeitado, um dos melhores do mundo, também foi professor de inúmeros guitarristas famosos que vimos hoje em dia.

* O baixista Billy Sheehan veio mais tarde tocar junto com o renomadíssimo guitarrista Steve Vai formando um dupla incrível.

* O solo da música Daddy, Brother, Lover and Little Boy é feita através de furadeira.

* Recentemente (2009) a banda voltou com a formação original para uma turnê no Japão.

* Além de Guitarrista, Richie Kotzen também é cantor e compositor. Muito talentoso, possui músicas recheadas de técnicas e principalmente, muito feeling.