sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Homenagens: Dadá Maravilha

Dario José dos Santos, mais conhecido como Dadá Maravilha, nasceu no Rio de Janeiro, no dia 4 de março de 1946. É o terceiro maior artilheiro do futebol brasileiro com 926 gols, perdendo apenas para Romário com 1002 gols e Pelé com 1284. Porém nem tudo na vida de Dario foi só felicidade. Dario teve uma infância pobre no subúrbio de Marechal Hermes, na rua Frei Sampaio, no Rio de Janeiro. Aos 19 anos, em razão de um furto, foi detido na Febem, onde conheceu o futebol. Em 1965, Dario começou a jogar nos juniores da equipe do Campo Grande, sendo promovido ao time principal em 1967. Seu talento despertou a atenção do Clube Atlético Mineiro, sendo levado para o clube Belo Horizonte no ano seguinte. Destaque no Campeonato Brasileiro de 1971, Dario parou no ar como um beija-flor para assinalar no placar Atlético-MG 1x0 Botafogo. Com este gol, o Atlético Mineiro sagrou-se campeão brasileiro daquele ano. O inúmeros gols e a parada no ar que só ele tinha, lhe renderam muitos apelidos, como 'Beija-flor', 'Dadá Maravilha' e 'Dadá peito-de-aço'. Figura irreverente, o 'Beija-Flor' passou por mais de 16 clubes, entre eles Atlético Mineiro, Botafogo, Bahia, Sport, Ponte Preta e Internacional. Nesse último aliás, foi onde Dadá teve seu maior destaque. Pelo clube gaúcho, ele foi importante na conquista do Bi-Campeonato Brasileiro. Dário é o maior artilheiro da história do Atlético Mineiro, com 211 gols marcados. Entre os mais importantes gols marcados pelo Galo, os atleticanos não se esquecem do segundo gol em cima da Seleção Brasileira Tri na Copa do Mundo de 70 em amistoso preparatório no final de 1969 e em que o Atlético triunfou sobre as feras (Pelé, Jairzinho, Gérson, Rivelino, etc.) comandadas por João Saldanha por 2 x 1 com o Mineirão cheio. Outro fato importante na vida do Peito-de-Aço foi consumado no Campeonato Pernambucano de 1976. Dario marcou dez dos 14 gols do Sport na vitória sobre o Santo Amaro. A marca histórica superou os feitos de Pelé e Jorge Mendonça, que marcaram oito gols em uma mesma partida. Dadá foi o único jogador da história a ser convocado por um presidente da República (Emílio Garrastazu Médici) para fazer parte da Seleção Brasileira. Numa crise que levou a demissão do técnico João Saldanha e sua substituição por Mário Jorge Lobo Zagallo, pouco antes da Copa do Mundo de 1970. Atualmente Dadá Maravilha é comentarista de futebol, tendo passado pela importante Tv Globo.

Em sua vida profissional, Dadá nos presentiou com frases 'poéticas'. Abaixo segue uma lista das melhores:

"Minha maior frustração na vida foi nunca ter jogado pelo Corinthians."
"Não venha com a problemática que eu dou a solucionática."
"Me diz o nome de três coisas que param no ar: beija-flor, helicóptero e Dadá Maravilha."
"Não existe gol feio. Feio é não fazer gol."
"Pra fazer gol de cabeca era queixo no peito ou queixo no ombro."
"Com Dadá em campo, não há placar em branco."
"Pelé, Garrincha e Dadá tinham que ser curriculum escolar”
“Faço tudo com amor, inclusive o amor”
"Nunca aprendi a jogar futebol pois perdi muito tempo fazendo gols"
"Só existe três poderes no universo: Deus no Céu, o Papa no Vaticano e Dadá na grande área". "Chuto tão mal que, no dia em que eu fizer um gol de fora da área, o goleiro tem que ser eliminado do futebol."
“A área é o habitat natural do goleador, nela ele está protegido pela constituição, se for derrubado é pênalti”
“Num time de futebol existem nove posições e duas profissões: o goleiro e o centroavante”
"Quando eu saltava o zagueiro conseguia ver o número da minha chuteira"

Nenhum comentário:

Postar um comentário