A função de um goleiro é evitar que seu time sofra gols, podendo utilizar as mãos. Certo? Em partes. Alguns, não satisfeitos em terem seus nomes gritados após realizarem grandes defesas, ainda têm esse prazer ao marcarem gols.
O primeiro a conseguir o tento foi o inglês Charlie Williams, em 1900. Na ocasião, o mesmo cobrou um tiro de meta e a bola acabou entrado. Sorte, em uma cena totalmente atípica até então.
De lá pra cá, muitos goleiros se especializaram e, ao invés de contarem com a sorte, esbanjam técnica em cobranças de faltas e pênaltis.
Até pouco tempo atrás, o folclórico José Luis Chilavert era quem roubava a cena. Chegando, inclusive a marcar três gols em um único jogo, em 1999.
Mas, com 62 tentos, o paraguaio é apenas o segundo no ranking de goleiros artilheiros. Quem lidera é o brasileiro Rogério Ceni, que chegou a incrível marcar de 100 gols no último domingo.
Seu primeiro gol foi de falta, no Paulistão de 97, quando seu time venceu por 2x0 contra o União São João. Desde então, Rogério de especializou nas bolas paradas e, diferente dos outros goleiros que também marcam, a maioria de seus gols são de falta - dos 100, 55 são de fora da área, 44 de pênalti e um de bola rolando.
Em 21 anos de carreira, o são paulino tem a média de quase 5 gols por ano. Número maior que muito jogador de linha. Mas, nem sempre foi fácil a vida de Ceni. Em 98, o então técnico Mário Sérgio proibiu o goleiro de cobrar. Na época, Rogério era goleiro da Seleção Brasileira e Mário acreditava que seria melhor ele se dedicar exclusivamente a defender.
Hoje, podemos ver que Rogério Ceni pode muito bem exercer a duas funções, defendendo e marcando gols.
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