terça-feira, 4 de agosto de 2009

Phelps de volta, Cielo também!

O Mundial de Esporte Aquáticos em Roma foi marcado por grandes feitos. No mínimo cinco competidores chamaram a atenção do mundo. Um deles inclusive já chegou à capital italiana como imperador, no entando teve que provar seu valor mais uma vez na piscina. Competir no Mundial para Phelps não foi nada fácil, mas com mais um show ele mostrou o porque é um fenômeno. Para outros quatro nadadores, a competição também será inesquecível: os alemães Paul Biedermann e Britta Steffen; a italiana Federica Pellegrini; e nosso brasileiro César Cielo.
Michael Phelps voltou às piscinas em maio, e o flagrante com maconha que chocou o mundo ainda estava vivo na memória da torcida. Longe das grandes competições desde Pequim-2008, o americano encontrou em Roma espectadores curiosos, na espectativa de verem novamente o o fenômeno das piscinas. No entando, seu cartão de visitas não foi muito animador. Na estreia, o ouro no revezamento 4x100m livre não iludiu ninguém. Irreconhecível, ele admitiu ter sido "carregado" por seus companheiros. Nos 200m livre, o grande astro da festa se viu, pela primeira vez, no papel de coadjuvante. A seu lado, um alemão voador fez o que parecia impossível há um ano: vencer Phelps. Paul Biedermann, que também já havia conquistado o ouro nos 400m livre, além de bater o recorde mundial da prova, ainda aproveitou parar tirar uma sardinha para cima do americano: "Agora, eu sou o mais rápido". Derrotado, Phelps elegeu o supermaiô utilizado pelos concorrentes como o culpado e ameaçou desistir da competição caso a vestimenta não fosse banida. Pedidos aceitos. A Federação Internacional de Natação (Fina) determinou o banimento dos trajes em janeiro de 2010. Nos 200m borboleta, no quarto dia de competição, a fera mostrou sua força. Faturou o ouro e bateu o recorde mundial. Desta vez, com louvor. No revezamento 4x200m livre,Phelps novamente decepicinou. Nada que tirasse o ouro de seu país, porém outra vez foi atropelado por Biedermann. Phelps seguiu intocável e justificou o título de astro na final dos 100m borboleta: Novo ouro e novo recorde. Na despedida de Phelps, a rotina não diferente: lá estava ele no pódio, cantando o Hino Nacional americano após ter ajudado a equipe americana a vencer no 4x100m medley. Outro hino que marcou o Mundial foi o brasileiro. Liderado por César Cielo, o Brasil conseguiu feitos importantes nas cinco modalidades. Mas foi na natação que o país de fato brilhou, terminando em 8º na classificação geral. César Cielo tornou-se um dos principais nomes da competição e encantou o mundo com suas duas medalhas de ouro e o recorde mundial nos 100m livre. Suas lágrimas no pódio ao ouvir o Hino Nacional correram o planeta e formaram uma das imagens mais marcantes da modalidade em 2009.
Se no masculino os homens deram espetáculo, no feminino não foi diferente. A alemã Britta Steffen sai de Roma como uma espécie de "Cielo de saias", só que fez ainda melhor do que o brasileiro. A bela nadadora não apenas conquistou o ouro nos 50m e nos 100m livre, mas bateu o recorde mundial nas provas mais rápidas da natação. Federica Pellegrini talvez tenha conquistado mais do que isso. A musa italiana já era querida em seu país quando foi campeã olímpica nos 200m livre. No entanto, em Roma, ganhou status de rainha. Enlouqueceu a apaixonada torcida com ouros e recordes mundiais nos 200m e 400m livre - prova na qual competiu após sentir febre. Brilhou também no 4x200m livre, embora não tenha conseguido colocar sua equipe no pódio. Delicada e simpática, deixou de ser um ídolo nacional para virar uma estrela mundial.

Nenhum comentário:

Postar um comentário