segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Diego Armando para cima do Roma!

Coerência. Essa sem dúvida é a palavra mais usada por Dunga em suas convocações. Foi com esse argumento que Dunga convocou Ramires e Felipe Melo e os manteve no time. A coerência também foi responsável pela volta de Adriano a seleção, já que, segundo Dunga, o atacante voltou a ser feliz. Mas, o que seria exatamente coerência? Segundo o dicionário Aurélio, coerência quer dizer "ligação, conexão, de um conjunto de idéias ou de fatos, formando um todo lógico". Lógica? Parece lógico Dunga convocar nomes como Diego Tardelli, que praticamente não fez nada no Flamengo - assim como nas frustradas passagens por times europeus - e apenas viveu uma fase boa no Atlético Mineiro; Gilberto Silva, que saiu pela porta dos fundos do Arsenal e hoje joga em um clube médio da Grécia; Júlio Baptista, que embora faça seus golzinhos, está longe de ser um reserva imediato para Kaká? Parece um tanto estranho Dunga usar a coerência para explicar isso. Vejamos Diego, por exemplo. O jogador vem mostrando seu valor a anos na europa, primeiramente no Werder Bremen da Alemanha e mais recentemente no Juventus da Itália. No clube bávaro era o dono do time, o camisa 10, que armava e fazia gols; tendo feito inclusive gol do meio de campo. Foi contratado no início da temporada pela Velha Senhora, após vencerem uma briga com Real Madrid, Inter de Milão e outras potencias mundiais. Logo no jogo de estréia, já fez um lindo gol e mostrou aos torcedores que não sentirão falta do tcheco recém-aposentado Pavel Nedved. A segunda rodada do Italiano foi contra o Roma, de Júlio Baptista, e a superiodade do ex-menino da Vila Belmiro ficou evidente. Com dois belos gols, Diego destruíu o empério romano e foi chamado de Maradona pela impresa local. Além de Diego podemos citar Anderson, que domina o meio de campo do Manchester United, assim como Denílson faz no Arsenal; Lucas e Hernanes que mostraram seus valores nas Olímpiadas e nas seleções inferiores; Kléber que já jogava muito no Dínamo Kiev e continou mostrando suas qualidades por Palmeiras e Cruzeiro. Injustiça? Não! Coerência.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Dica de som: Audioslave

Antes de falar da banda de hoje, é preciso falar de duas bandas de peso no cenário do rock: Rage Against the Machine e Soundgarden. Zack de la Rocha, o vocalista do Rage Against the Machine deixou a banda em outubro de 2000 para seguir carreira solo, ao passo que os três integrantes remanescentes partiam para a busca de um novo vocalista. Fizeram então um ensaio com Chris Cornell, que vinha de uma bem sucedida carreira no Soundgarden nos anos 90 e já havia lançado um álbum solo, "Euphoria Morning", em 1999. O entrosamento entre os ex-Rage Against the Machine e o ex-vocal do Soundgarden superou as expectativas de todos, surgindo assim o Audioslave. A banda nasceu e com ela veio os problemas. E não foram poucos. O primeiro empecilho foi em relação a gravadora, já que o Rage Against era produzido pela Sony e Cornell pela Universal, duas gravadoras rivais. Com muita negociação e com um acordo jamais feito antes, foi possível seguirem em frente. Em março de 2002, a nova banda anunciou sua participação no Ozzfest, o maior festival itinerante de rock dos EUA, promovido pelo veterano rockeiro Ozzy Osbourne. No entanto, com tudo definido, datas e horários dos shows, Chris Cornell anuncia sua saída da banda. A notícia preocupou mas a gravadora Epic continuou anunciando que o disco seria lançado e em pouco tempo Cornell estava de volta, para ficar. No início o projeto foi batizado "Civilian", porém já existia uma banda com esse nome e foi preciso procurar outro. Chris Cornell sugeriu Audioslave e todos concordaram. Também já existia um Audioslave e, desta vez, um acordo financeiro permitiu que o novo grupo passasse definitivamente a se chamar Audioslave. Durante o processo de transmissão digital de demos gravadas em Los Angeles para Chris Cornell em Seattle (sim, conforme anuncia o site da banda, o Audioslave é uma banda de ponte-aérea, Los Angeles e Seattle), as músicas caíram em mãos erradas. E dali para a internet foi um pulo. Foi então que, por volta de maio, 13 músicas do Audioslave circulavam livremente pela internet. O disco Audioslave, que efetivamente tem muito pouco da demo que vazou, chegou finalmente as lojas em novembro de 2002. Contendo grandes sucessos como "Like a Stone", "Show Me How To Live", "Cochise" e "I Am The Highway", o albúm foi disco de ouro antes mesmo do fim de 2002. Não foi só os fãs que ficaram empolgados o resultado da união. Segundo Tom Morello, o Audioslave compôs mais nos últimos oito meses do que o Rage Against the Machine em oito anos, e a chance de trabalhar com Cornell abriu a possibilidade de trabalhar as melodias nos vocais, um território não explorado durante a carreira do Rage. E acrescenta: "Não é só melodia nos vocais, é o freakin’ Chris Cornell!". Depois do lançamento do disco debut a banda mostrou que continuava firme e forte no cenário musical e em 2005, colocou nas lojas o álbum "Out of Exile", segundo da carreira. O material mostra um Audioslave mais entrosado, conciso, dosando o peso e o potencial pop das músicas, e tem como principais destaques faixas como "The Curse", "Doesn't Remind Me", "Be Yourself" e "Your Time Has Come". Out of Exile obteve grande repercussão nas paradas, conquistando o topo na Billboard e em diversos outros países. Para o lançamento, a banda viajou a Cuba para fazer uma inédita apresentação na ilha de Fidel Castro. O show foi gravado para lançamento em DVD, batizado de Live in Cuba. Na seqüência, a banda partiu para uma turnê européia, onde a novidade foi a inclusão de clássicos do Soundgarden e Rage Against the Machine no setlist. Em 2006, foi lançado o terceiro (e último) álbum da banda, "Revelations". Um fato curioso é que mesmo com o lançamento do disco, o Audioslave não entrou em turnê - um dos motivos teria sido o segundo trabalho solo do vocalista, que estava sendo produzido. Com o anúncio de uma reunião do Rage Against the Machine durante o Festival Coachella de 2007 e com Chris Cornell anunciando sua saída da banda, alegando "diferenças irreconciliáveis", o Audioslave chegou ao seu fim.

Pós Audioslave

Tom Morello, Tim Commerford e Brad Wilk se juntaram a Zakk de la Rocha para o show de Coachella além de alguns outros, e disseram que não há planos para lançamento de material novo. Atualmente o vocalista Chris Cornell está em carreira e já lançou 2 discos. Carry On, o primeiro, saiu em 2006, contendo a faixa "You Know My Name", tema de 007: Cassino Royale. Em 2009, Cornell lança seu terceiro cd solo - o primeiro já havia sido em 1999, como dito na matéria acima -, intitulado "Scream". Produzido por Timabaland, o disco traz um Cornell bem mais pop, dividindo assim a crítica. Outro fato do cantor que vale a pena ser relatado é a brilhante versão de Billie Jean, de Michael Jackson, que Cornell executa com perfeição nos shows.

domingo, 23 de agosto de 2009

Oito vezes campeãs

O dia 23 de agosto com certeza ficara na memória das meninas do vôlei. Exatamente um ano depois de conquistar o ouro Olímpico em Pequim, a seleção brasileira femina de volêi sagrou-se campeã de forma invícta no Grand Prix e, assim, reafirmou seu status de maior vencedor do torneio. Outro motivo de alegria nesse 23 de agosto é que, além da medalha de outro em pequim e da conquista do Grand Prix pela oitava vez, hoje também é aniversário de Mari, completando 26 anos.
O Brasil fez uma campanha impecável na competição. Foram 14 jogos e 14 vitórias, contra Estados Unidos, Alemanha, Porto Rico, China, Polônia, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Rússia e Holanda. Há oito anos sem perder para o Japão, o Brasil entrou na quadra no lotado Ginásio Metropolitano de Tóquio com a responsabilidade de seguir com o esse número, manter a invencibilidade na competição e conquistar o octacampeonato. Além disso, tinha a árdua tarefa de calar a torcida japonesa, que compareceu em grande quantidade para incentivar sua seleção a chegar à sua segunda vitória na fase final. A pressão feita pela torcida surtiu efeito e a seleção brasileira errava muito. Mari, com muita dificuldade na recepção, não passava bem para Dani Lins. Tal situação ajudou na marcação das japonesas sobre o time brasileiro. Com 17/12 a favor do Japão, Thaisa errou o tempo de uma bola de meio, enlouquecendo o técnico Zé Roberto. Vulnerável na recepção, a aniversariante passou a compensar no bloqueio. Foi ela a responsável pelo 19º ponto, que igualou o marcador. Em mais um toco da atacante, o Brasil passou a frente pela primeira vez no set: 21/20. Neste momento, Zé Roberto tinha em quadra Joycinha e Ana Tiemi, que fez uma defesa sensacional e deixou 23/20. Desfeita a inversão de 5-1, Mari cravou na quadra japonesa e marcou 24º ponto. Mais uma vez ela, no bloqueio, fechou para o Brasil em 25/21. O segundo set foi marcado pelo equilíbrio. O Japão começou na frente mas logo as meninas brasileiras reagiram, chefiadas pelo 'paredão Fabiana'; inquestionável nos bloqueios. Com 16/15 a favor no placar, as japonesas foram para a parada técnica obrigatória. Na volta as quadras, o equilibrio continuou e as duas equipes se revezavam na frente do placar até os 22, quando o técnico Zé Roberto resolveu fazer algumas substituições - entre elas, a estréia de Camila Brait. Porém as trocas não deram resultado e as japonêsas venceram o segundo set por 27/25. Com a partida igual em sets, o Brasil precisava reagir para alcançar o octacampeonato. No dia em que completava 1 ano da inédita conquista do ouro olímpico, a seleção brasileira não podia transformar o 23 de agosto em uma data amarga. Afinal, a taça já estava praticamente na mão. Perdê-la seria frustrante demais. Era preciso crescer em quadra. E foi o que as meninas fizeram. Apesar do começo devagar, elas encontraram o jogo no meio do set e, com os fundamentos funcionando de forma eficiente, colocaram uma boa vantagem, que foi administrada até 25/19. Para o quarto set, Zé Roberto fez algumas mudanças no time como Sassá no lugar da aniversariante Mari. A tática usada pelo técnico Zé Roberto funcionou, e o Brasil teve mais tranquilidade na parcial. Com seis pontos de vantagem no placar, a seleção foi se aproximando do octacampeonato. Antes mesmo do 25º ponto no placar, as meninas já comemoravam a conquista, ratificando que 23 de agosto é, realmente, o dia de sorte delas.
E não para por aí. Além de campeã, a seleção ainda manteve a rotina de ter uma brasileira eleita a melhor jogadora da competiação. Em 2005, Paula Pequeno foi a eleita. No ano de 2006, foi a vez de Sheilla. Em 2008, Mari foi a escolhida. Neste ano, quem ficou com o título foi novamente a oposto Sheilla(primeira foto). A equipe de Zé Roberto ainda ganhou mais um prêmio individual: Fabiana recebeu a placa de melhor bloqueadora(segunda foto).

Rubinho! ..Rubens Barrichello do Brasil!

Depois de 5 anos, o brasileiro Rubens Barrichello chegou a sua décima vitória da carreira. A vitória em Valência é a centésima do Brasil na Fórmula 1 e veio de uma forma excepcional. Barrichello largou na terceira posição e, com uma tática perfeita, superou as duas McLarens de Lewis Hamilton e Heikki Kovalainen. O inglês chegou em segundo e o finlandês caiu para quarto, superado pelo compatriota Kimi Raikkonen, que conseguiu a última posição do pódio. Com a primeira vitória no ano, Rubens Barrichello chegou aos 54 pontos e voltou à vice-liderança do campeonato reduzindo a vantagem de Jenson Button, que tem agora 72, para 18. Mark Webber, da RBR, se mantém em terceiro, apesar de não ter pontuado, com 51,5. A próxima corrida da temporada será disputada na Bélgica, em uma semana, no dia 30 de agosto. As McLarens se mantiveram nas duas primeiras posições da corrida, fazendo um bom uso do Kers após a largada. Lewis Hamilton ficou na ponta, seguido pelo companheiro Heikki Kovalainen. Rubens Barrichello largou bem e assegurou a terceira posição. Kimi Raikkonen, também com o Kers, subiu de sexto para quarto. Líder do campeonato, Jenson Button se estranhou com Sebastian Vettel e caiu para oitavo. Já o alemão da RBR ficou em quinto. Button, ainda na primeira volta, errou uma curva e teve de cortar a chicane para se manter à frente de Mark Webber, da RBR. Após ser alertado pela Brawn GP de uma possível punição, o inglês acabou cedendo a oitava posição na última curva do circuito. Hamilton e Kovalainen estavam com pneus macios e abriam vantagem sobre Barrichello, que estava com os duros e mais pesado. No entanto, à medida que seu carro ia ficando mais leve em função do combustivel queimado, a distancia diminuia. O inglês fez o pit stop na volta de 16 e o finlandês na volta seguinte. Com isso, Barrichello acelerou seu carro e, com a pista livre, sumia na frente dos adversários. Com o tempo ganho neste período, o brasileiro ganhou a segunda posição do finlandês e se aproximou bastante de Hamilton, que manteve a primeira posição após o pit stop. A partir, os dois começaram uma espécie de "match race", com um marcando o outro na pista. Quando o inglês era mais rápido, o brasileiro respondia na volta seguinte. Com isso, os dois se distanciaram de Heikki Kovalainen, que estava na terceira posição da prova neste momento. Barrichello começou a virar o jogo contra Hamilton na 29ª volta, quando começou a fazer voltas mais rápidas, ficando atrás por apenas dois segundos. Oito voltas depois, o inglês entrou nos boxes para fazer sua segunda parada. No entanto, a McLaren não estava completamente preparada e ele perdeu 13,4 segundos. O brasileiro, que não tem nada haver com isso, acelerou ainda mais e fez duas voltas muito rápidas seguidamente. Na 40ª volta, o pneu traseiro direiro de Nakajima estourou e ficou no traçado. Com medo da entrada de um safety car, a Brawn chamou o brasileiro aos boxes no fim desta passagem. Com apenas 6,8 segundos, o brasileiro voltou com uma boa folga na frente, de mais de sete segundos. Hamilton ainda tentou uma pressão no fim da corrida, mas Barrichello apenas administrou a boa vantagem, obtida com a tática perfeita e o bom desempenho na pista.
Barrichello também manteve o domínio brasileiro no segundo ano da corrida no circuito de rua de Valência; já que em 2008, Felipe Massa venceu com a Ferrari de forma excepcional. O piloto da Brawn GP aliás não se esqueceu do amigo da Ferrari - que se recupera do forte acidente sofrido no treino classificatório do GP da Hungria, há três finais de semana -, e o homenageou em seu capacete com os dizeres "Felipe - see you on track soon" (Felipe, vejo você na pista em breve). Rubinho agradeceu à todos que lhe apoiaram e aos engenheiros da equipe, além de dedicar a vitória aos brasileros.

domingo, 16 de agosto de 2009

Novamente Bolt, novamente recorde!


Além da facilidade com que vence as provas, Usain Bolt também é conhecido por sua irreverência nas pistas. Mas dessa vez, no Campeonato Mundial de Atletismo, a história não foi bem assim. Com a concorrencia do compatriota Asafa Powell e do americano Tyson Gay, o jamaicano não estava dando muitos sorrisos, pois sabia que não seria fácil superá-los. Porém, o velocista que completa 23 anos na sexta-feira, antecipou a festa e se deu um presente duplo no Estádio Olímpico de Berlim: a medalha de ouro nos 100m rasos e o novo recorde mundial da prova. O recorde mundial era do próprio Bolt, 9s69, conquistado nos Jogos Olímpicos de Pequim, no ano passado. Pelas condições da pista, com o piso mais macio, e pelos tempos dos corredores nas fases anteriores, a expectativa era de que ninguém conseguisse quebrar a marca no Campeonato Mundial. Bolt, mais uma vez, chocou o planeta. Antes da competição, o jamaicano parecia relaxado. Na apresentação para as câmeras, sorriu e apontou o braço para o céu, como sempre faz durante as competições. Na largada, no entanto, ele mostrou que não estava para brincadeira. Logo após a partida, Bolt se distanciou de Gay, que largou mal. Nos primeiros metros, a vitória já parecia mais do que assegurada. A partir dali, a dúvida era se o recorde mundial seria quebrado. Ao contrário do que fez em Pequim, quando bateu no peito antes de cruzar a linha de chegada, em Berlim Bolt manteve o ritmo forte e a seriedade até o último momento. Na reta final, olhou para o lado, espiou os concorrentes e viu que não seria mais ameaçado por ninguém. Assim que cruzou a linha, o jamaicano olhou para onde o mundo inteiro queria olhar: o cronômetro ao lado da pista. Confirmada a marca de 9s58, a prova praticamente perfeita e o recorde mundial, a festa estava liberada. O sorriso que ficou contido durante os quase 10 segundos da prova explodiu à beira da pista. Sem conter a felicidade, o campeão mundial apontou para o céu, abraçou o mascote, pegou a bandeira da Jamaica e cumprimentou os rivais. Ali, sim, transformou-se no Bolt que o mundo conhecia, com a irreverência estampada no rosto e a sensação do dever cumprido. Ainda encontrou tempo para ensaiar passos de dança com Asafa Powell, que mostrou bom humor mesmo após a derrota e assumiu, sem pudores, o papel de coadjuvante do compatriota campeão.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Olho Nele: Xabi Alonso


Muito se falou nas contratações de Cristiano Ronaldo, Kaká, e até do 'menos badalado' Karin Benzema, todas feitas pelo Real Madrid. Com isso novamente veio a tona o time galático de Figo, Zidane e companhia, onde todos atacavam, ninguém defendia e se tornou um grande fracasso. Florentino Pérez, presidente do clube nas duas ocasiões, prometeu que dessa vez seria diferente. Chegaram os espanhóis Albiól, Xabi Alonso, Arbeloa, Granero, Negredo - esses últimos três, formados no próprio Real Madrid -, além da volta do argentino Garay, que estava emprestado. Albiol, Garay e Arbeloa vieram para completar a linha defensiva junto com Pepe e Metzelder. Negredo, junto com Benzema, cobrirão as eminentes saídas de Huntelaar, que foi para o Milan; e Van Nistelrooy, que deve sair muito em breve. Granero, primeiramente será reserva de Kaká na criação da equipe. Já Xabi Alonso, titular da seleção espanhola, veio do Liverpool para a função mais importante nesse time de galáticos. Volante, dono de um passe preciso e um técnica muita apurada, Xabi chega para fazer o balanço defensivo no time, ser o cão-de-guarda do time, o que segura a bronca lá atrás enquanto Raúl, Cristiano e Kaká fazem o show do meio para frente. Alonso não se limita a apenas marcar e dar os combates - que faz com maestria -, mas também ajuda na criação, cobra faltas, tem uma ótima visão de jogo, além de ter a experiência de ser jogador da seleção principal. No Liverpool, Xabi Alonso ganhou uma Liga dos Campeões, uma Super Copa Européia, uma Copa da Inglaterra e uma Super Copa da Inglaterra. Chegou a seleção espanhola no dia 30 de abril de 2003 contra o Equador. Participou das fases finais da Eurocopa de 2004 e da Copa do Mundo de 2006, marcando o primeiro gol da Espanha na competição. Em 29 de junho de 2008, Alonso foi, junto a sua equipe, campeão da Eurocopa de 2008. Jogou como capitão na terceira partida da fase de classificação, contra a Grécia, e foi eleito o melhor jogador da partida. Esteve presente na Copa das Confederações de 2009 e foi o autor do gol que deu o terceiro lugar a sua seleção contra a África do Sul. No Real Madrid, enquanto muitos olharão apenas para Kaká e Cristiano, Xabi tem tudo para tomar conta do meio de campo e se tornar um dos mais importantes jogadores do clube. Olho Nele!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Homenagens: Zagallo


Certamente você já deve ter ouvido falar de Zagallo, seja como jogador, seja como treinador. Mario Jorge Lobo Zagallo nasceu em maceió, em 9 de agosto de 1931 e começou a carreira como jogador no América, em 1948. Em 1950 Zagallo foi para o Flamengo aonde foi tricampeão e permaneceu até 1958. Seus títulos cariocas o levaram a seleção brasileira de futebol disputando - e ganhando - a copa daquele ano. Com ele o Brasil inovou taticamente e jogou em 1958 no esquema 4-3-3, pois Zagallo era um ponta esquerda que recuava para ajudar no meio-de-campo. Era o armador pela esquerda, o desafogo da defesa, o idealizador do contra ataque, o ajudante no lateral, o formiguinha do time campeão do mundo. Nessa Copa - e na seguinte em 1962 - o "Formiguinha" deixou na reserva Pepe, grande astro do Santos e companheiro de Pelé. Depois da bela copa, Zagallo se transferiu para o Botafogo, jogando ao lado de astros como Garrincha, Didi e Nilton Santos. Após ganhar mais dois campeonatos cariocas, em 1965 encerrou a carreira e decidiu virar técnico. Começou nos juvenis do Botafogo, passando depois por Flamengo, Fluminense, Vasco e Portuguesa de Desportos. Treinando a seleção brasileira, foi tri-campeão mundial em 1970, no México. Pouco valorizado na época, foi responsável por grandes mudanças na equipe titular, promovendo jogadores como Rivellino e Jairzinho. Voltou a atuar como técnico da seleção em mais duas oportunidades: 4º colocado em 1974 (Alemanha), bastante criticado, quase tendo que encerrar a carreira; e vice-campeão em 1998 (França). Treinou a seleção do Kuwait e a seleção da Arábia Saudita, tendo classificado os árabes para as Olimpíadas de Montreal. Foi também treinador da seleção dos Emirados Árabes, classificando-a para o mundial de 1990, na Itália. Vale lembrar que Zagallo fez parte da comissão técnica da Seleção que ganhou a Copa de 94, sendo auxiliador-técnico de Carlos Alberto Parreira . Voltou a assumir esse cargo na Copa do Mundo de 2002, na Alemanha - todas com a Seleção Brasileira.
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CURIOSIDADES

* Uma das principais características de Zagallo é a superstição, principalmente pelo número "13"
* Zagallo foi o primeiro futebolista a ganhar a Copa do Mundo como jogador (Copas de 58 e 62) e como técnico (Copa de 70).

* "Velho Lobo", como é conhecido - além de Formiguinha, na época de jogador - ficou famoso também com as frases: "Vocês vão ter que me engulir!", durante a Copa de 98; e "Ai sim fomos surpreendidos novamente", constantemente utilizado pelo programa Globo Esporte, da Tv Globo.

PRINCIPAIS TÍTULOS

como jogador: 5 Campeonatos Carioca (1953, 1954, 1955, 1961 e 1962), 2 Torneios Internacionais do Rio de Janeiro (1954 e 1955), 2 Copas do Mundo (1958 e 1962).

como treinador: 5 Campeonatos Carioca (1967, 1968, 1972, 1973 e 2001), 1 Copa América(1997), 1 Copa da Confederações(1997), 1 Copa do Mundo(1970)

Sai Schumacher, entra Badoer.


O hepta campeão mundial Michael Schumacher não vai mais substituir o brasileiro Felipe Massa como havia sido noticiado. O alemão alegou estar fora de forma e ainda sentir a dor no pescoço: "Ontem à noite informei ao presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, e ao diretor da equipe, Stefano Domenicali, que não poderia substituir Felipe. Tentei absolutamente tudo para que meu retorno fosse possível, mas para meu grande pesar, não funcionou. Não consegui controlar as dores que sinto no pescoço depois do treino privado em Mugello, apesar de termos tentado todo o possível a nível médico e terapêutico". Schumacher, que em fevereiro, sofreu uma queda de moto em um circuito da Espanha, havia afirmado que voltaria às pistas por lealdade à equipe italiana. Schumi até arrumou um certo desconforto entre as outras equipes pedindo para utilizar o modelo atual da Ferrari, mas como teve o pedido negado e teve de fazer os testes em um carro emprestado, da temporada 2007. O substituto de Massa será o piloto de teste da equipe, o italiano Luca Badoer, de 38 anos (foto acima). Na Ferrari desde 1998 e profissional desde 1993, Badoer se diz preparado para o desafio e já até testou o F60, carro que será utilizado em Valência, em dezembro. Embora faça algum tempo, o piloto já conhece o veículo e não acredita em maiores dificuldades para correr no GP da Europa. Outra opção para o cargo de Massa, seria o espanhol Marc Gené. Também piloto de testes da Ferrari, Marc foi recentemente o vencedor das 24 horas de Le Mans; enquanto Badoer disputou 48 Grandes Prêmios, sendo o último no Japão, em 1999, pilotando uma Minardi.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Dica de som: Bryan Adams

Hoje as caixas de som ficam por conta do canadense Bryan Guy Adams. Filho de pais britânicos, aos dez anos ganhou seu primeiro violão e aos doze comprou a sua primeira guitarra. Aos catorze anos mudou-se para Vancouver e começou a participar de audições como guitarrista. Bryan Adams passou parte da sua infância e adolescência em Portugal, dada a profissão de seu pai, embaixador. Viveu em Birre, perto de Cascais, a cerca de 25 km de Lisboa, o que fez com que aprendesse a Língua Portuguesa. Aos quinze anos abandonou a escola e juntou-se a uma banda como vocalista fazendo digressões pelo Canadá. Em 1977 conheceu Jim Vallance e juntos começaram a escrever canções, não tardando muito para que as suas músicas começassem a ser tocadas por outros. Aos dezoito anos assinou o seu primeiro contracto com a “A&M Canada”.
A carreira de Bryan Adams divide-se em duas grandes fases: anos 80 e anos 90. Nos anos 80 sua música era um hard rock-pop seguindo as tendências da época - essas músicas foram trilhas sonoras de vários filmes e seriados na época, incluindo Miami Vice e Footloose. Dessa época podemos destacar a conhecidíssima "Heaven", de 1983, em parceria com seu companheiro Vallance. Com certeza um de seus maiores sucessos.
Já nos anos 90 Bryan se volta a um som romântico. Caracterizada pela voz rouca e melosa, essa fase é a mais conhecida do público em geral. É dessa época o seu maior sucesso: “(Everything I do) I do it for you”, do álbum "Waking up the neighbours" em 1991. Esta canção de amor fez parte da banda sonora de "Robin Hood, Prince of the Thieves" e foi um enorme êxito em todo o mundo. Depois desse álbum surgiu o "So far so good", uma espécie de coletânea contendo os hits de sucesso até então.
Em sua carreira, o canadense fez grandes duetos e colaborações, como por exemplo: Tina Turner, em “It’s Only Love”; Melanie C, em “When You’re Gone”; Rod Stewart e Sting em "All For Love"; além de participações de Celine Dion em shows cantando a famosa "(Everthing I Do) I Do It For You"
O ano de 1990 foi muito especial para Adams. Nesse ano, participou do concerto "The Wall in Berlin" de Roger Watter, juntamento com artistas como Cindy Lauper, Van Morrison e a banda Scorpions. Também neste ano, Bryan foi nomeado “Member of the Order of Canada” e promovido a “officer” em 1998.
Além de cantor, instrumentista, compositor e produtor, Bryan Adams também é fotógrafo e já lançou três livros de fotografias, quase sempre inspirado em musas canadenses.
Atualmente Bryan divulga seu décimo primeiro álbum , 11 e já esteve no Brasil em turnê com o novo trabalho.



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DISCOGRAFIA:

1980 - Bryan Adams
1981 - You Want It You Got It
1983 - Cuts Like a Knife
1984 - Reckless
1987 - Into the Fire
1988 - Live! Live! Live!
1991 - Waking Up the Neighbours
1993 - So Far So Good
1996 - 18 til I Die
1997 - MTV Unplugged
1998 - On a Day Like Today
1999 - The Best Of Me!
2002 - Spirit
2004 - Room Service
2008 - 11

domingo, 9 de agosto de 2009

Morre Dani Jarque,capitão do time Espanyol

O zagueiro Dani Jarque, capitão do Espanyol, morreu vítima de um ataque cardíaco durante a pré-temporada da equipe na Itália. O jogador, 26 anos, estava no hotel da concentração com sua equipe, na cidade italiana de Coverciano. Ao perceber que ele não tinha descido para jantar, seu companheiro de quarto foi checar o que estava acontecendo. Ao abrir a porta do quarto, Jarque foi encontrado inconsciente. Apesar de ter sido levado rapidamente a um hospital, os médicos não conseguiram reanimá-lo. O jogador tinha assumido o posto de capitão da equipe nesta pré-temporada, no lugar de Tamudo. Por conta da morte de Jarque, a delegação do Espanyol resolveu cancelar o restante da pré-temporada na Itália. O clube havia empatado em 0 a 0 com o Napoli na última quarta-feira e enfrentaria neste domingo o Bologna. O último jogo seria com o Livorno. A morte do zagueiro e capitão do Espanyol Dani Jarque sensibilizou neste sábado as principais equipes da Espanha. O presidente do Barcelona, Joan Laporta, lamentou a morte de Jarque, que ocorreu durante a pré-temporada da equipe catalã na Itália. "Quero transmitir em nome do Barcelona nosso mais sentido pesar ao Espanyol pela trágica perda de Dani Jarque, e também à sua família" - disse Laporta.
Real Madrid e Atlético de Madri também lamentaram a morte do zagueiro espanhol Dani Jarque, capitão do Espanyol. Em seu site oficial, o Real lamenta a morte do jogador, de 26 anos. O Real quis expressar "sua solidariedade a toda a família" de Jarque, ao clube catalão e a sua torcida "neste momento de dor". Em comunicado divulgado em sua página oficial, o Real disse que está "consternado pelo falecimento do jogador do Espanyol". Já o Atlético de Madri transmitiu "seus mais sinceros pêsames" aos familiares e amigos de Jarque. "Nossa grande família quer transmitir seus mais sinceros pêsames a seus familiares, amigos e ao Espanyol, por tão irreparável perda", disse o Atlético em comunicado.
O técnico Ramon Moya, que escalou Dani Jarque em sua estreia profissional, no dia 20 de outubro de 2002, contra o Rayo Vallecano, lamentou a morte do capitão do Espanyol, a quem considera "um amigo e um filho".
- Neste momento sinto como se tivesse perdido um filho. Jarque não era apenas um jogador, era também meu amigo. Esta situação é muito complicada para uma pessoa. Desde que fiquei sabendo da notícia minha cabeça não para de rodar - disse o treinador.
Moya, que atualmente treina o Sabadell, assinalou que Jarque era praticamente "um membro da família".
- Eu o conhecia há muitos anos. Eu o lancei quando era muito jovem e dividi muitos momentos com ele. É muito difícil explicar com palavras o que a gente sente num momento como esse. É uma situação que nunca gostaria de viver. Tenho um enorme sentimento de tristeza - concluiu.
Já Ernesto Valverde, que atualmente dirige o Villarreal e que treinou Jarque no Espanyol, disse que ainda "não digeriu a notícia".
- Ainda não consigo entender como isso aconteceu, especialmente por saber como ele era. Jarque era um jogador muito forte, muito saudável e muito importante no vestiário. Nosso relacionamento foi muito bom desde que nos conhecemos.

sábado, 8 de agosto de 2009

Steven Tyler(Aerosmith) sofre acidente durante show.

Steven Tyler, vocalista do Aerosmith, caiu do palco durante uma apresentação na madrugada da última quinta-feira (6/8) na cidade de Sturgis, Dacota do Sul, Estados Unidos.
Enquanto entretia a platéia ao som do sucesso de 1989 "Love In An Elevator", Tyler fez um giro em torno do pedestal e acabou pisando fora do palco. O cantor estava sobre uma passarela que o levava no meio dos fãs e acabou caindo sobre um casal. Prontamente os seguranças correram para acudir o astro enquanto a multidão gritava para incentivar Tyler. O cantor de 61 anos foi levado de helicópetero para o hospital com ferimentos leves na cabeça e pescoço e outro um pouco mais grave no ombro. De acordo com um dos organizadores do show, Steven já brincava e conversava com os médicos que o atendiam durante o caminho.
Os fãs que assistiam ao show ficaram desapontados por vê-lo interrompido - a apresentação ainda não havia chegado à metade quando Tyler caiu. Lance Yellon Robe, que estava a dois metros e meio do palco viu de perto a queda do cantor, disse ao Rapid City Journal que "dava pra imaginar que isso fosse acontecer, pelo jeito que ele dançava pelo palco".
Mia Tyler, filha do vocalista, agradeceu via Twitter a todos que se preocuparam com seu pai, que se recupera bem.


* Segue abaixo o vídeo da queda:

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Ôôôô o Dagoberto voltoooou..


Atenção times que disputam a Série A: 'CUIDADO! Atual tricampeão achou o caminho da vitória'. E mais do que isso, voltaram a convencer, recuperando jogadores que vinham em uma fase não muito boa. Hernanes já está melhor e prometeu 'um Hernanes jamais visto antes'. Washington esta brigando na frente ajudando o time e fazendo gols. Dênis se redimiu das falhas e está fazendo boas defesas. Richarlyson, que vinha sendo banco, voltou ao time titular dando mais liberdade para os atacantes. Liberdade essa que se reflete claramente no momento vivido por Dagoberto. O atacante não só está fazendo gols como também dando mais mobilidade, com sua velocidade característica. O São Paulo já é o quinto colocado, acima de nomes como Grêmio, Corinthians e Flamengo, e vem de uma sequencia de 6 jogos sem perder, com 5 vitórias e um empate com o forte time do Inter. Dagoberto marcou 4 gols nos últimos 3 jogos, com destaque para o jogo contra o poderoso Grêmio, onde o atacante marcou os dois gols na vitória por 2x1. O atacante, que reclamou de não ter uma sequencia de jogos com Muricy Ramalho, parece ganhar cada vez mais a confiança de Ricardo Gomes, e vem fazendo a diferença no ataque, seja ao lado de Borges, seja ao lado de Washington. Desde que chegou ao tricolor paulista, Dagol não passava de 7 gols na temporada; foi assim em 2007 e em 2008. Mas nesse ano, com o gol marcado na última quarta-feira, já chegou a 8 gols, deixando pra trás qualquer disconfiança sobre seu futebol. Todo começo de temporada, assim como Borges, Dagoberto sofria com a contratação de algum atacante feita pelo São Paulo. Foi assim com Aloísio, com Adriano, com Washington.. Mas ambos não abaixaram a cabeça e continuaram lutando. Borges ainda teve suas chances, sempre guardava seus golzinhos e no final da temporada terminava como o artilheiro do time. Já com o atacante paranaense não era bem assim. Sofrendo uma pressão para jogar bem sempre, Dagoberto, que não é um centro-avante matador de origem, nem sempre conseguia marcar seus gols. E por mais que ajudasse a equipe com passes, dribles e finalizações, voltava para o banco. Mesmo nítido que o time tinha uma mobilidade ímpar com ele em campo, o atacante não tinha chance de mostrar seu valor, impedindo de ter uma sequencia maior de jogos. Mas os tempos mudaram no tricolor paulista. O tricampeão Muricy Ramalho deu lugar a Ricardo Gomes, que vinha fazendo bons trabalhos em times francêses. No começo, assim como havia sendo nos anos anteriores com Muricy, o time não jogava bem e a impressa já dizia que iriam brigar para não cair. Nesse ano, a diretoria sentiu que era hora de mudar e sacou o técnico após mais um fracasso em competições internacionais. Trouxe então o ex-zagueiro da seleção para o cargo, e as mudanças já são nítidas. Vitórias que fazem o São Paulo entrar com força na briga pelo título. E não para por aí. O experiente goleiro e capitão Rogério Ceni, que havia se machucado e ficou um longo tempo em tratamento, pode voltar nesse próximo jogo. É times rivais, abram o olho: O Campeão voltou!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

E novamenta o Japão se pinta de Vermelho

No mesmo país onde foi campeão do mundo em cima do Barcelona em 2007, o Internacional de Porto Alegre conquistou nessa manhã a Copa Suruga após derrotar o Oita Trinita por 2x1. A Copa consiste em um partida entre o vencedor da Sul-Americana e o campeão da Copa da Liga Japonesa. O título, mesmo sendo de menor expressão, garante ao Colorado a sequência das recentes conquistas internacionais. Desde 2006, o Inter levanta pelo menos um caneco estrangeiro. A Copa Suruga soma-se à Libertadores, ao Mundial, à Recopa, à Copa Dubai e à Copa Sul-Americana. O clube gaúcho ainda embolsou cerca de R$ 360 mil de premiação pela vitória. Com o goleiro Lauro machucado e o meia D'Alessandro afastado o time brasileiro jogou com: Michel Alves, Bolívar, Índio, Sorondo e Kleber; Sandro, Guiñazu, Andrezinho e Giuliano; Taison e Alecsandro. O começo do jogo foi dominado pelo time japonês em seu estilo de jogo caracteristico: a correria. Além da movimentação - sem objetivo - adversária, o Inter parecia não adptado a diferença de horário, pois vinha muito sonolento em campo. Errando passes e com a zaga batendo, o melhor momento do time de Tite foi um gol anulado do atacante Alecsandro. Com o passar do tempo, o time de vermelho foi acordando e foi pra cima apostando nos cruzamentos de Kléber e na garra habitual de Guiñazu. A melhor chance do Inter foi aos 33 minutos. Em lançamento saído do meio, a zaga japonesa se atrapalhou e permitiu que Taison, mais rápido, desviasse na saída do goleiro. A bola saiu por pouco e o jogo foi pro intervalo em 0x0. O Inter voltou melhor e logo ao 4 minutos fez seu primeiro gol. Em lançamento primoroso de Andrezinho, Alecsandro dominou e mandou um chute forte e preciso no fundo do gol de Nishikawa: 1 a 0. O time não parou e logo em seguida fez o segundo. Aos 13 minutos, Bolaños (que entrou no lugar de Taison, lesionado) acionou Andrezinho pelo meio. O articulador dominou, olhou o gol adversário e decidiu mandar o chute. E que chute! A bola explodiu no travessão e entrou. Golaço do meia, que estava machucado até a véspera do jogo e foi escalado de última hora. Com os 2x0 o time de Tite deu uma relaxada e as consequencias vieram. O Colorado parou em campo e deixou o Oita, lanterna do Campeonato Japonês, reagir. Higashi, com 14 minutos, passou por Índio com uma facilidade assustadora e fez o gol. A partida pegou fogo. O Inter ficou acuado e teve que conviver com a ânsia de empate do adversário. O time japônes passou a circular pelos arredores da zaga vermelha até que Morishige, aos 19 minutos, subiu bem e mandou no travessão de Michel Alves. Assustado, Tite deixou o time mais defensivo colocando Danilo Silva no lugar de Giuliano, que pouco fez. O Oita seguiu na pressão e só não empatou porque Michel Alves fez milagre em cabeceio à queima-roupa de Tsubouchi. Alecsandro, quase em cima da linha, ainda desperdiçou a chance de dar ao Inter uma vitória mais tranquila. Mas o gol não fez falta e o Colorado comemorou mais um título no ano de seu centenário.

Enquanto isso, reforços.

O Inter acertou a contratação do atacante Edu, de 30 anos, que estava no Bétis, da Espanha. A diretoria colorada ainda não oficializa a contratação, mas a cautela se dá apenas por questões burocráticas. Ele deve chegar a Porto Alegre já nesta quinta-feira para realizar exames médicos e assinar contrato, provavelmente de dois anos. O jogador, revelado pelo XV de Jaú, ganhou destaque no São Paulo, onde foi apontado como sucessor de Raí. Edu foi convocado duas vezes para a seleção brasileira, nos tempos de Vanderlei Luxemburgo. O jogador é preferencialmente atacante, mas também pode atuar como armador. Além do Bétis, ele defendeu o Celta de Vigo também da Espanha. Por lá,disputou mais de 250 jogos e marcou 63 gols. O clube gaúcho já havia tentado contratá-lo em outras ocasiões mas só conseguiu agora com a venda do atacante Nilmar. E as negociações coloradas não devem parar por aí. Outro jogador de frente e um lateral-direito estão na mira da diretoria colorada.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Foi só um susto, tudo bem!

Felipe já está bem. Depois de 10 dias do gravíssimo acidente sofrido no treino classificatório do Grande Prêmio da Hungria, Felipe Massa retira os pontos e faz sinal de positivo. O piloto brasileiro chegou ontem no país acompanhado de sua família para ser internado no hospital Albert Einstein. Felipe, que chegou andando, dando sorrisos e fazendo sinais de positivo, deverá ficar internado por até dois dias para se submeter a exames. Pouco mais de uma hora após a chegada, os médicos divulgaram o primeiro boletin, dizendo que o paciente chegou bem, apresentando uma evolução extremamente satisfatória do seu estado de saúde. Felipe Massa foi internado no hospital AEK de Budapeste no último dia 25 de julho após sofrer um grave acidente no qual foi atingido em seu capacete por uma mola que se soltou do Brawn de Rubens Barrichello. Massa ficou desacordado e acabou de chocando fortemente contra os pneus que formam a parede de proteção. O brasileiro que passou por uma cirurgia no crânio devido ao impacto, chegou a passar alguns dias em coma induzido, mas foi liberado da UTI na quarta-feira passada. Para substituir Massa nos próximos GPs, a Ferrari contará como ninguém menos que o sete vezes campeão mundial Michael Schumacher. Schumi que já perdeu 3 quilos, ainda sente dores no pescoço decorrente de um tombo que sofreu de uma moto recentemente. Mas ele acredita que isso não será problemas, pois afirma gostar de desafios. Massa, ficou muito contente ao saber que o alemão assumirá seu posto na próxima corrida mais já alerta em tom de brincadeira: "Isso se eu não correr". Massa disse que o experiencia piloto ferrarista, embora sendo proibído de fazer testes com os carros atuais - e tendo que pilotar um modelo usado em 2007 pelo próprio piloto brasileiro - Schumi irá dar conta do recado, pois é um cara vencedor. A primeira corride de Schumacher após seu retorno acontecerá em Valência, no próximo mês, mas Massa vem melhorando e tudo indica que voltará em breve: Se cuida Schumi!

Phelps de volta, Cielo também!

O Mundial de Esporte Aquáticos em Roma foi marcado por grandes feitos. No mínimo cinco competidores chamaram a atenção do mundo. Um deles inclusive já chegou à capital italiana como imperador, no entando teve que provar seu valor mais uma vez na piscina. Competir no Mundial para Phelps não foi nada fácil, mas com mais um show ele mostrou o porque é um fenômeno. Para outros quatro nadadores, a competição também será inesquecível: os alemães Paul Biedermann e Britta Steffen; a italiana Federica Pellegrini; e nosso brasileiro César Cielo.
Michael Phelps voltou às piscinas em maio, e o flagrante com maconha que chocou o mundo ainda estava vivo na memória da torcida. Longe das grandes competições desde Pequim-2008, o americano encontrou em Roma espectadores curiosos, na espectativa de verem novamente o o fenômeno das piscinas. No entando, seu cartão de visitas não foi muito animador. Na estreia, o ouro no revezamento 4x100m livre não iludiu ninguém. Irreconhecível, ele admitiu ter sido "carregado" por seus companheiros. Nos 200m livre, o grande astro da festa se viu, pela primeira vez, no papel de coadjuvante. A seu lado, um alemão voador fez o que parecia impossível há um ano: vencer Phelps. Paul Biedermann, que também já havia conquistado o ouro nos 400m livre, além de bater o recorde mundial da prova, ainda aproveitou parar tirar uma sardinha para cima do americano: "Agora, eu sou o mais rápido". Derrotado, Phelps elegeu o supermaiô utilizado pelos concorrentes como o culpado e ameaçou desistir da competição caso a vestimenta não fosse banida. Pedidos aceitos. A Federação Internacional de Natação (Fina) determinou o banimento dos trajes em janeiro de 2010. Nos 200m borboleta, no quarto dia de competição, a fera mostrou sua força. Faturou o ouro e bateu o recorde mundial. Desta vez, com louvor. No revezamento 4x200m livre,Phelps novamente decepicinou. Nada que tirasse o ouro de seu país, porém outra vez foi atropelado por Biedermann. Phelps seguiu intocável e justificou o título de astro na final dos 100m borboleta: Novo ouro e novo recorde. Na despedida de Phelps, a rotina não diferente: lá estava ele no pódio, cantando o Hino Nacional americano após ter ajudado a equipe americana a vencer no 4x100m medley. Outro hino que marcou o Mundial foi o brasileiro. Liderado por César Cielo, o Brasil conseguiu feitos importantes nas cinco modalidades. Mas foi na natação que o país de fato brilhou, terminando em 8º na classificação geral. César Cielo tornou-se um dos principais nomes da competição e encantou o mundo com suas duas medalhas de ouro e o recorde mundial nos 100m livre. Suas lágrimas no pódio ao ouvir o Hino Nacional correram o planeta e formaram uma das imagens mais marcantes da modalidade em 2009.
Se no masculino os homens deram espetáculo, no feminino não foi diferente. A alemã Britta Steffen sai de Roma como uma espécie de "Cielo de saias", só que fez ainda melhor do que o brasileiro. A bela nadadora não apenas conquistou o ouro nos 50m e nos 100m livre, mas bateu o recorde mundial nas provas mais rápidas da natação. Federica Pellegrini talvez tenha conquistado mais do que isso. A musa italiana já era querida em seu país quando foi campeã olímpica nos 200m livre. No entanto, em Roma, ganhou status de rainha. Enlouqueceu a apaixonada torcida com ouros e recordes mundiais nos 200m e 400m livre - prova na qual competiu após sentir febre. Brilhou também no 4x200m livre, embora não tenha conseguido colocar sua equipe no pódio. Delicada e simpática, deixou de ser um ídolo nacional para virar uma estrela mundial.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Estréia a seção "Olho Nele"


Ao contrário da seção 'Homenagem' que busca homenagear já consagrados, a seção "Olho Nele" tem como objetivo colocar em evidencia alguma jovem promessa que vem se destacando e tem tudo para brilhar, ou até mesmo alguém que não seja mais tão jovem assim, que passou por um momento difícil e tem tudo para brilhar novamente. Caso do nosso homenageado da vez, o sérvio Dejan Petkovic. Depois de tempos de incerteza e um retorno muito questionado, Petkovic entrou no intervalo da partida Flamengo x Náutico neste domingo e mudou a cara do jogo. Com passes e chutes, deu um dinamismo maior a equipe, participando inclusive do gol do time rubro-negro, quando após roubar a bola do zagueiro dentro da área, driblou os marcadores e chutou forte para o gol. No rebote do goleiro, Léo Moura completou para o gol. Em sua primeira passagem pelo time da gávea, de 2000 à 2002, Dejan esbanjou categoria. Dono de uma técnica bastante apurada, tem como ponto forte passes precisos e faltas que normalmente resultam em gol. Petkovic retornou ao Flamengo no final de maio deste ano, em função de uma dívida que o clube tinha com o meia. O Flamengo lhe dava a oportunidade de Pet voltar novamente ao cenário nacional após passagens apagadas por times de menor expressão, e Pet esqueceria assim o dinheiro que tinha direito de receber. Mas nen tudo foi tão fácil assim. Petkovic chegou com grande disconfiança, tanto pela diretoria, quanto para a torcida. Até mesmo o técnico Cuca não parecia lá muito satisfeito com a nova-velha aquisição do Mengão. Mas Pet não abaixou a cabeça e como sabia que o Flamengo precisava de alguém para sua posição, mas do que nunca trabalhou e está pouco a pouco conseguindo retomar um lugar que já lhe pertenceu e dominou com maestria. Se Petkovic aproveitar as próximas oportunidades como aproveitou a última, os times podem começar a se preocupar. OLHO NELE!

sábado, 1 de agosto de 2009

Homenagens: Maria Lenk

Desta vez, não postarei jogador de futebol, postarei uma lenda mundial. Maria Emma Hulga Lenk Zigler é sem dúvida nenhuma motivo de orgulho para todos brasileiros. Ninguém levou nossa natação tão longe quando essa guerreira. Lenk foi a primeira mulher sul-americana a competir em Olimpíadas, nos Jogos de Los Angeles, em 1932, quando tinha apenas dezessete anos. Nos Jogos seguintes, realizados em Berlim, em 1936, estava de volta, desta vez acompanhada por mais três nadadoras. No ano de 1939, durante a preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio, quebrou dois recordes mundiais individuais, nos 200m e 400m peito, a primeira e única brasileira a fazê-lo. Maria Lenk tinha tudo para fazer da Olímpiada de Tóquio a 'sua' Olímpiada, mas os planos para os Jogos de 1940 tiveram de ser interrompidos por causa da Segunda Guerra Mundial. Em 1942 ajudou a fundar a Escola Nacional de Educação Física da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro. Era também membro vitalício da Sociedade Americana de Técnicos de Natação. Ainda hoje detém diversos recordes mundiais de masters, entrando para o Hall da Fama da Federação Internacional de Natação (FINA) em 1988, quando foi homenageada com o Top Ten da entidade máxima do esporte por ser um dos dez melhores nadadores master do mundo. Em 2003, após três anos de pesquisas, lançou o livro Longevidade e Esporte, que mostra os benefícios trazidos pela prática de esportes. Em 13 de janeiro de 2007, a prefeitura do Rio de Janeiro publicou decreto do executivo municipal dando o nome de Maria Lenk para o Parque Aquático do Jogos Pan-americanos de 2007. Em 16 de abril de 2007, Maria Lenk faleceu aos 92 anos de idade, por parada cardiorrespiratória, após exercitar-se na piscina do Clube de Regatas Flamengo. Um dado curioso - mas nada supreendente se tratando de Maria Lenk - é que até os últimos dias de vida, mesmo com a idade avançada, Maria Lenk nadava cerca de 1.500m / dia.

Dica de som: Peter Frampton

Nascido em 22 de abril de 1950, Peter Frampton é um guitarrista americano muito famoso nos anos 70. Como integrante do The Herd tranformou-se um ídolo das adolescentes na Grã-Bretanha, mas Frampton ficou famoso mesmo por ter sido o percursor do Talk Box, um dispositivo utilizado para dar um efeito similar a voz em instrumentos musicais - posteriormente sendo bastante utilizado pelo guitarrista Richie Sambora da banda Bon Jovi. Com o eminente sucesso, Peter então passou a trabalhar com Steve Marriott (dos The Small Faces) na banda Humble Pie, assim como em álbuns de Harry Nilsson, Jerry Lee Lewis e George Harrison. Sua estréia solo foi em 1972 com Wind of Change. A explosão solo de Frampton veio com Frampton Comes Alive!, que incluía os sucessos "Do You Feel Like We Do", "Baby, I Love Your Way" e "Show Me the Way". O álbum foi um sucesso absoluto, ganhando seis vezes platina, tornando-se assim o albúm ao vivo mais vendido de todos os tempos. Depois que o álbum seguinte I'm in You foi lançado, Frampton envolveu-se em um sério acidente de carro nas Bahamas. Enquanto se recuperava, ele atuou no filme Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, um fracasso retumbante. Em 1981, Frampton lança o álbum Breaking All The Rules, onde a faixa título foi um sucesso. O mesmo aconteceu com Shine On, de 1992. Em 2003, embarcou em turnê com a banda Styx para promover seu disco Now. Recentemente Peter Frampton ganhou o seu primeiro Grammy pelo seu álbum totalmente instrumental Fingerprints, lançado no fim de 2007 que conta com integrantes do Pearl Jam, Rolling Stones, Allman Brothers Band e outros.

CURIOSIDADES:

* Depois do atentado ao World Trade Center em Nova York, Frampton decidiu tornar-se um cidadão americano e teve papel ativo na campanha eleitoral de 2004 do candidato John Kerry.

* Peter Frampton conheceu o Talk Box em 1973, quando ganhou de presente de seu inventor Bob Heil, da Heil Sound. Heil diz ter inventado o Box em 1971 para Joe Walsh tocar "Rocky Mountain Way" ao vivo. Frampton parece ter gostado da idéia de usar o efeito ao vivo e usou e abusou em seu albúm Frampton Comes Alive!, sucesso indiscutível.

DISCOGRAFIA:

1972 Wind of Change
1973 Frampton's Camel
1974 Something's Happening
1975 Frampton
1976 Frampton Comes Alive
1977 I'm in You
1979 Where I Should Be
1980 Rise Up
1981 Breaking All the Rules
1982 The Art of Control
1986 Premonition
1989 When All the Pieces Fit
1992 Shine On
1994 Peter Frampton
1995 Frampton Comes Alive II
2000 Live in Detroit
2003 Now
2006 Fingerprints