sexta-feira, 20 de novembro de 2009
STJD - Superior Tribunal de Justiça Discutível.
No futebol moderno, a cada dia que passa fatores externos acabam ofuscando o que era pra ser um esporte disputado dentro de campo. A função do juiz no gramado seria a de por ordem, sendo imparcial e punindo as ações anti-esportivas. Porém, nem sempre isso basta. É aí que entra o Superior Tribunal de Justiça Desportiva, o famoso STJD. Sua existência é para julgar qualquer ato que esteja fora daquilo considerado fora dos padrões exigidos para uma partida de futebol. Seja um carrinho violento, seja um palavrão dito, seja uma comemoração de gol. Acontece que recentemente as decisões tomadas pelo STJD estão sendo um tanto questionáveis. Cada vez mais clubes vêm sendo prejudicados pelo tribunal com suspensões consideradas exageradas. Vejamos, por exemplo, o caso do São Paulo. Expulsos no empate por 1 a 1 com o Grêmio, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro, os são-paulinos Borges, Dagoberto e Jean receberam a mesma pena: três jogos de suspensão. Denunciados em diferentes artigos, os três ficam fora dos próximos dois duelos da equipe do Morumbi e só retornam na última partida da competição, contra o Sport. Com isso, o treinador São Paulino, Ricardo Gomes, que já não contaria com Hugo e André Dias, suspensos por terceiro cartão amarelo na rodada seguinte a citada, tem problemas ainda maiores para armar sua equipe em uma fase tão importante da competição. Justo? O quê falar então da entrada criminosa do zagueiro Danilo, em cima do atacante Jorge Henrique, no duelo Palmeiras 2 x 2 Corinthians, válido pela 33ª rodada. O defensor palmeirense acertou um carrinho com os dois pés na perna do atacante e não foi punido. Nem na hora do jogo, muito menos pelo Superior Tribunal. Justo? Podemos também lembrar a declaração de um dos auditores no julgamento do atacante Vagner Love, do Palmeiras. Na hora de dar sua opnião sobre o caso, o auditor disse "é claro que se suas tranças fossem vermelho e preto, eu não lhe daria suspensão" (em alusão as cores do time carioca Flamengo. Seriedade? Declarações como essas nos fazem lembrar o polêmico comentarista de arbitragem Roberto Godoy, da Tv Bandeirantes, que diz "para se levar a arbitragem brasileira a sério, é preciso tirar Rogério Corrêa(presidente de arbitragem no Brasil) do cargo". Godoy vai ainda mais longe, dizendo "cada decisão tomada pelo STJD é duvidosa". Justiça Desportiva? Ou seria 'Justiça Duvidosa' ?
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Olho Nele: Fran Merida
Um meio de campo habilidoso, criativo, altamente técnico, podendo jogar pelo meio ou caindo pela esquerda. O espanhol Francisco Mérida Pérez, de apenas 19 anos é sem dúvidas uma das maiores opostas para o futuro no Arsenal. O técnico Arsene Wenger, famoso por buscar novas estrelas, contratou o jovem promissor junto as categorias de base do Barcelona quando este tinha apenas 16 anos. Tal como muitos dos jovens jogadores do clube, Fran fez sua estréia na equipe principal na Carling Cup 2007/2008, uma tradicional copa na Inglaterra para se testar jovens jogadores. Uma vez que os jovens Gunners haviam sido eliminados na semifinal, ele levou o próximo passo em seu desenvolvimento - um empréstimo. Merida passou quatro meses no Real Sociedad em 2008, ajudando-os a subir para o primeira no ano seguinte. Passando por todas as seleções de base da Espanha, Merida faturou a maioria dos prêmios disputadas, sendo eleito o melhor jogador em quase todas. Pelo Arsenal, já disputou 5 partidas na equipe principal, mas tende a ser apenas o começo. Não se surpreenda ao vê-lo no Emirates Stadium mais vezes nesta temporada. Olho Nele!
Veja lances de Fran Merida no vídeo baixo:
http://www.youtube.com/watch?v=qTlnno0SahA&feature=fvst
Veja lances de Fran Merida no vídeo baixo:
http://www.youtube.com/watch?v=qTlnno0SahA&feature=fvst
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Homenagens: Alfredo Di Stéfano
Sem dúvidas um dos melhores de todos os tempos. E não são apenas argentinos e espanhóis que dizem isso de Alfredo di Stéfano Laulhé. Quem o viu jogar, o coloca acima de Pelé e Maradona. Inclusive os dois citados. O argentino Di Stéfano debutou no River Plate em 1945, após ser indicado pela sua mãe à um olheiro do clube. Após marcar 49 gols e conquistar dois títulos nacionais, foi convocado para a seleção argentina. Mas mal deu tempo dos argentinos aproveitarem o craque por sua seleção local. Em 1949, após dois anos sem conquistar títulos no River, Stéfano se transferiu para o Milionários, da Colômbia, e assim, se naturalizou colombiano. Além de conquistar quatro campeonatos nacionais pelo seu novo clube, Alfredo di Stéfano também participava de amistosos muito bem pagos ao redor do mundo. Em um deles, em 1953, contra o Real Madrid, foi um dos grandes destaques da partida e imediatamente contratado pelo Barcelona. O clube catalão o negociara com o clube que oficialmente detinha de seu passe, o River Plate. Di Stéfano já havia participado de três amistosos pelo Barcelona quando o Real Madrid entrou na disputa por ele. O clube da capital falara diretamente com o Millonarios e passou a considerar-se também dono da joia rara. O ministro dos esportes, General Moscardo, apresentou sua solução: o argentino faria temporadas alternadas por cada equipe por quatro anos - começando pelo Real. O acordo foi rejeitado pelo Barça, e Di Stéfano acabaria ficando no Real. A polêmica mudança dele para Madrid fez o Barcelona sentir-se traído. A rivalidade entre as duas equipes, até então irrisória começaria aí, aumentando com o passar dos anos devido às conquistas em série que o Real conseguiria com ele liderando o clube em campo. Antes de Di Stéfano chegar, o clube da capital não era o maior vencedor do país, nem mesmo da cidade: tinha dois títulos no campeonato espanhol, mas conquistados havia mais de vinte anos. No momento, o Barcelona (seis), Atlético Bilbao (cinco), Atlético de Madrid (quatro) e Valencia (três) possuíam mais conquistas em La Liga. Com Di Stéfano em sua primeira temporada, o Real conquistaria seu terceiro título, muito por conta dos 29 gols que deram a artilharia do torneio ao argentino. Um bicampeonato seguido viria na segunda temporada. Este título credenciou o Real Madrid a ser o primeiro representante da Espanha na Copa dos Campeões da UEFA, que teria sua primeira edição na temporada europeia de 1955/56. Di Stéfano não só participou, mas más também faturou novamente a artilharia e, o mais importante, conquistou a primeira edição do torneio entre clubes mais importante do mundo. A linha ofensiva com Kopa e o ponta da Seleção Espanhola Francisco Gento daria frutos na temporada 1956/57, com o Real vencendo novamente o Espanhol (com Di Stéfano novamente na artilharia) e conseguindo um bi na Copa dos Campeões. Com isso, Stéfano novamente se naturalizou e passou a jogar pela seleção meregue. A temporada que se seguiu viu o Real igualar-se a Barcelona e Atlético Bilbao como o maior vencedor da Liga Espanhola e com Di Stéfano novamente artilheiro dela. A continuação houve também na Copa dos Campeões: pela terceira vez seguida, a taça veio para o Real. Em 1958 chega ao clube o húngaro Ferenc Puskás, formando assim uma das mais brilhantes e vencedoras duplas da história do futebol mundial. Os anos de ouro no cenário internacional terminariam na década com o Real faturando também a primeira Copa Intercontinental, com vitória de 5 x 1 sobre o Peñarol. Em menos de dez minutos, ele já havia marcado uma vez, e Puskás, duas. Após conquistar cinco títulos continentais seguidos, o Real levantaria o Espanhol também cinco vezes seguidas entre 1961 e 1965. A última delas já foi sem ele no elenco: já sem os mesmo números de artilheiro, Di Stéfano deixou em 1964 o clube e se transfere para o Español, outro rival do Barcelona - por serem da mesma cidade. No Español jogou duas temporadas até encerrar a carreira, aos 40 anos, com, além de todos os troféus, mais de 800 gols marcados. Após um ano aposentado, Alfredo di Stéfano virou treinandor, passando por Boca Junior, Valencia, Sporting, River Plate, entre outros. Hoje, aos 83 anos, Di Stéfano é o presidente honorário do Real Madrid.
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Algumas frases sobres 'Don' Alfredo Di Stéfano:
"Para mim, o número 1 é Di Stéfano. Aqueles que o viram, viram. Aqueles que não o viram, perderam" (Joaquín Peiró, ex-Atlético de Madrid)
"Se Pelé foi o violinista principal, Di Stéfano foi a orquestra inteira" (Helenio Herrera, ex-técnico do Barcelona)
"Foi o jogador mais inteligente que vi jogar e transpirava esforço e coragem. Foi um líder inspirador e um exemplo perfeito para os outros jogadores" (Bobby Charlton, ex-Manchester United)
"Para as crianças dos anos 50, Di Stéfano era, acima de tudo, o som da vitória que se ouvia nas rádios, seu nome ecoava como uma batida do coração associada sempre a uma sensação de vitória" (editor de esportes do jornal espanhol 'As')
..And the Oscar goes to..?
Muitos questionavam os pontos corridos alegando não tem a emoção das finais de um mata-mata. Mas quer mais emoção do que chegar nas últimas e não ter nada definido ainda? É liderança mudando, vagas para libertadores mudando de donos, times se alterando na zona da degola para a Série B... Sem dúvidas nos deparamos com o campeonato mais equilibrado dos últimos anos. Quando pensávamos que o título ficaria com o 'dono do melhor elenco', Internacional de Porto Alegre, chega o Atlético Mineiro com um time muito bem montado por Celso Roth. Quando o Palmeiras deslancha, rouba e dispara na liderança, o São Paulo, repetindo os anos anteriores, tem uma arracanda no finalzinho e segue rumo à mais um título. Isso sem falar no Flamengo, agora více líder com a incrível dupla Pet-Adriano, o Cruzeiro do goleiro Fábio e do atacante Kléber, e o Grêmio, dos argentinos Maxi e Herrera. Para apimentar ainda mais a disputa pelo caneco, os árbitros brasileiros resolvem tava mais lenha na fogueira, com falhas e mais falhas. Vergonhoso para um país penta campeão mundial. Como se não bastasse a briga pelo título e pela libertadores, temos ainda a briga para não cair. O Sport de Recife foi o primeiro a ceder. Na lista ainda continuam brigando bravamente Santo André, de Marcelinho Carioca, Náutico de Carlinhos Bala, e Fluminense, de Fred. Esse aliás, parece ter sentido fome de gol no longo tempo fora dos campos e voltou com o mesmo apetite que tinha quando atuava na Cruzeiro, quando despontou no cenário nacional. A cada jogo que passa tem sido decisivo. É capitão, é artilheiro, é o líder do time. Talvez, junto com o sérvio Petkovic do Flamengo, tenha sido o maior destaque do segundo turno. Outra briga interessante desse campeonato está na artilharia da competição. Diego Tardeli e Adriano disputam não apenas o posto de goleador máximo, mas também uma vaguinha na Copa do Mundo de 2010. Ronaldo, maior aquisição da história do futebol brasileiro, três vezes melhor do mundo e artilheiro maior de todas as copas, passou um bom tempo machucado também, mas quando jogou pelo Corinthians, fez a diferença. Com o gordinho em campo, o timão marcou 21 gols, 18 com a participação dele. Seja em gols, lançamentos, faltas, passes... Com esses ingredientes, o Campeonato Brasileiro 2009 se tornou o maior atrativo do ano, sem dúvidas. Façam suas apostas! Quem leva o prêmio final?
domingo, 15 de novembro de 2009
Brasil 1 x 0 English Team B
A torcida no Qatar era em sua maioria torcedores dos ingleses. Porém, isso não foi o suficiente para animar o time praticamente reservas de Fábio Capello a vencer o quase imbatível time de Dunga. Embora não tenha sido um jogão lá muito emocionante, podemos destacar vários pontos do jogo. A começar pela escalação de ambas equipes. Do lado do Brasil, Thiago Silva, contando com inúmeros problemas na defesa - Luisão, Juan e Naldo machucados -, finalmente teve sua chance no time titular. A vaga na lateral esquerda dessa vez ficou com Michel Bastos, que mesmo atuando como meio de campo no Lyon, mostrou que ainda pode ser lateral. No meio de campo, Dunga resolveu começar com Elano ao invés de Daniel Alves, que vinha tendo ótimas atuações pelo setor fazendo uma boa dupla junto com Maicon na faixa direita do campo. Já do lado Inglês, é mais fácil dizer qual era o único titular: Rooney. De resto, todos reservas. Sem poder contar com titulares como Ferdinand, Terry, Lampard, Gerard, Beckham e Joe Cole, o técnico italiano Capello mandou 'desconhecidos' como Ben Foster, Brow, Upson, Lescott, Bridge, Jenas, Barry, Wright-Phillips, Milner e Bent. O primeiro foi inteiramente controlado pela seleção brasileira, que envolvia a, bem montada, seleção da terra da rainha. Mas embora dominava o jogo com troca de passas, poucas foram as chances agudas de gol. O destaque brasileiro, ficou por conta de Nilmar, que criou boas jogadas pela esquerda com sua velocidade característica. O jogou voltou para o segundo tempo e, logo no primeiro minuto de jogo, Nilmar mostrou o porquê merece a vaga de titular na seleção. Aproveitando bom lançamento de Elano, o ex-colorado apareceu no meio da zaga para tocar de cabeça para o fundo das redes e correr para o abraço, 1x0. A desvantagem fez Fabio Capello mexer no ataque inglês: saiu Bent e entrou Defoe. Mas, antes mesmo que ele pudesse tocar na bola, o Brasil teve outra oportunidade real de gol. Aos nove, Nilmar mostrando muita velocidade e reflexo, aproveitou falha da zaga, ficou com a bola e acabou derrubado na área pelo goleiro. Pênalti! Kaká que é o batedor oficial deixou a cobrança para Luis Fabiano. O atacante do Sevilla acabou decepicionando o amigo do Real Madrid e chutou para fora, perdendo a chance de abrir maior vantagem no placar. O jogo continuou com o Brasil tomando as rédias e em uma tentativa de explorar as bolas alçadas na área tradicionais do futebol inglês, Capello colocou em campo o grandalhão Crouch. Dunga também se viu obrigado a mexer no ataque de seu time quando Luis Fabiano se machucou em lance com zagueiro adversário cortando o supercilho. Era a chance que o estreiante Hulk precisava. Surpresa na convocação de Dunga, o atacante do Porto debutou na seleção canarinha, mas pouco precisou fazer, já que o Brasil estava com o jogo ganho e segurou o placar até o final da partida. 1x0 em cima do time praticamente reserva da Inglaterra. A seleção volta a jogar na próxima Terça-Feira contra a seleção de Omã, no último amistoso do ano.
domingo, 4 de outubro de 2009
Título para os melhores do Brasil.
Não, não estou falando sobre os quatro prêmios que o Fresno ganhou no VMB da Mtv.Falo é da chance que o Rio de Janeiro ganhou de sediar as Olímpiadas de 2016. A cidade brasileira ganhou a disputa nesta sexta-feira em um emocionante mata-mata as contra as cidades de Madrid, Chicago e Tóquio. Com isso, o Brasil se torna o primeiro país da América do Sul a sediar uma Olímpiada. E esse reconhecimento vai acontecer dois anos depois da Copa do Mundo. A Economia do Brasil tem tudo para crescer e o país se tornar um país de primeiro mundo. Uma amostra de nosso potencial esteve bem clara nessa crise mundial que abrange os maiores países do mundo. O Brasil foi o primeiro país a sair, e talvez, nen ter entrado. Essa é a chance que temos de calar a boca de muita gente que só fala mal do país e de seu governante maior, que, embora cometa seus erros e não seja culto o suficiente, vem trabalhando bastante pra erguer nosso país lá fora. Mas não vamos falar de política. Vamos é dar o parabéns para esse país de modo geral, enaltecendo as qualidades fantásticas da cidade carioca. Uma cidade maravilhosa, que ultimamente vinha aparecendo somente em páginas policiais por coisa não muito boas, mas que agora vai ter a honra de mostrar pro mundo o que só as brasileiras - no caso/principalmente as cariocas - têm. Viva o Rio. Viva o Brasil. Yes, We Can!
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Dica de som: Gotthard
A história da banda começa em 1989, quando o vocalista Steve Lee e seu amigo, guitarrista Leo Leoni montam a banda Krak, juntamente com Marc Lynn e Hena Habegger. O objetivo de seus integrantes era fazer um som que ultrapasse a fronteira da Suíça e ganhasse a Europa. Porém não estavam contente com o nome, já que lembrava a também Suíça, Krokus. Leo Leoni sugere o nome Gotthard - que é uma referência a uma grande e rochosa montanha suíça - e todos aceitaram. Nome escolhido, formação definida, a banda lança o single “Firedance”, em 1992, e na metade do mesmo ano sai o primeiro álbum, auto-intitulado, com a produção de Chris Von Rhor (baixista do Krokus), gravado e mixado por Pat Regan. O álbum trazia o Santo Sudário na capa e permaneceu por quinze semanas no topo das paradas suíças.
Com o album na mídia, a banda gravou clipes para “Hush” e “All I Care For” que passaram na MTV e outros canais de TV suíços. Fazendo sucesso já fora do país, Gotthard tocou em vários festivais pela Europa e, em 1993, foi indicada ao World Music Awards e venceu de dois prêmios. No ano seguinte lançam “Dial Hard”, novamente produzido por Chris Von Rhor. Realizam uma extensa turnê, tocando em vários festivais incluindo o de Mountreux, transmitido ao vivo para toda a Europa.
Com o album na mídia, a banda gravou clipes para “Hush” e “All I Care For” que passaram na MTV e outros canais de TV suíços. Fazendo sucesso já fora do país, Gotthard tocou em vários festivais pela Europa e, em 1993, foi indicada ao World Music Awards e venceu de dois prêmios. No ano seguinte lançam “Dial Hard”, novamente produzido por Chris Von Rhor. Realizam uma extensa turnê, tocando em vários festivais incluindo o de Mountreux, transmitido ao vivo para toda a Europa.
Em 1996 veio “G”, que ganhou status de platina na Suíça, e permaneceu por várias semanas como o álbum suíço n.01 no Top 50 da Alemanha. No final do mesmo ano a banda apresenta seu mais novo guitarrista, Mandy Meyer, que já havia passado pelo Krokus e Asia entre outras bandas. No começo de 1997, a banda lança o single “One Life One Soul” com a cantora lírica Montserrat Caballé. A música fez muito sucesso no país e na Europa, fazendo com que a banda aparecesse ao lado de Montserrat em programas de TV da Suíça, Alemanha e Espanha. Neste mesmo ano lançam um álbum acústico chamado “Live & Acoustic D’Frosted”.
A partir daí, o Gotthard entra em uma fase mais calma e melódica. Nessa fase, em 1999, saiu o quinto álbum, "Open". "Homerum" veio em 2000 e com ele, o grande prestígio que já tinham até então, aumentou mais ainda. Após uma turnê Europeia, lançam o dvd ao vivo "More Than Live", em 2002. No mesmo ano, sai “Human Zôo”, gravado no próprio estúdio da banda. O album, ganhador de platina dupla, foi um sucesso, fazendo uma turnê por Alemanha, Rússia, Áustria, Japão e etc.
Em maio de 2004, o guitarrista Freddy Scherer entra para a banda e lançaram "One Team One Spirit". Novamente sucesso, novamente turnê europeia e dessa vez, o disco chegou a ser diamante pela marca 1 milhão de discos vendidos. É de 2005 o disco "Lipservice" e "Made In Switzerland (ao vivo)" do ano seguinte - detalhe para a curiosa capa representando uma transa bovina. Nesse ano a banda fez uma turnê que passou pela América do Sul, vindo inclusive para o Brasil.
O ano de 2007 foi bem agitado para o Gotthard. Logo em Janeiro, lançaram um single em espanhol, 'El Traidor' e, em maio, o álbum "Domino Effect". Caíram novamente em turnê e nela permaneceram até o final de 2008, quando voltaram para seu estúdio para lançar seu mais recente álbum "Need To Believe", em 2009.
A.C. Milan, cadê você?
Que Kaká era o centro do time enquanto jogou por lá é fato, mas o que está acontecendo com o AC Milan após sua saída? O time não tem ganhando nem amistosos contra times fracos, quanto menos partidas da UEFA Champions League. E olha que o time é o segundo maior ganhador da história, com 7 títulos - atrás apenas do Real Madrid, que tem 9. Kaká é um grande jogador, que já marcou seu nome na história do futebol mundial, dono de 1 título de melhor do mundo, campeão de mundial interclubes, liga dos campeões, copa do mundo e etc. Mas AC Milan é muito maior do que um jogador. AC é um time de tradição, de títulos, de glórias, onde já desfilou diversos craques do futebol mundial. AC Milan é mais do que um time, é praticamente uma marca. Exemplo disso é sua torcida pelo resto do mundo - no Brasil, é a maior torcida para um time de futebol europeu. Neste ano, foi mantido Ronaldinho Gaúcho, o velho e sempre goleador Filippo Inzaghi, a dupla Pirlo e Gattuso, entre outros; saíram Kaká, para o Real Madrid e eterno zagueiro italiano Paolo Maldini, por aposentadoria;e o até então ex-jogador e dirigente Leonardo foi efetivado como técnico. Leonardo sempre foi muito querido e respeitado no clube, por sua história como jogador e dirigente. No entanto, até mesmo o prestígio que o brasileiro tem no clube italiano esta abalado. O clube italiano vem de uma sequência de derrotas vergonhosas, sofrendo gols inaceitáveis para um time de seu porte. Um exemplo disso foi o fatídico duelo contra o fraco FC Zurich, da Suíca nesse 30 de setembro. Apenas o 11º colocado no Campeonato Italiano, o Milan estendeu sua crise à Liga dos Campeões. Jogando em casa, no estádio San Siro, o time rossonero perdeu por 1 a 0, com direito a gol de letra. E naõ fosse o goleiro Storari, o vexame poderia ter sido ainda maior. A crise anda tão feia que até o experiente Pipo Inzaghi, goleador mesmo com a idade avançada, parou de fazer gols. É preocupante. O futebol mundial precisa de AC Milan o quanto antes. Volte Milan.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
D10S! Pero no mucho!
Como jogador, Diego Armando Maradona foi sem dúvidas um dos melhores de todos os tempo. Ganhou inúmeros títulos. Fez milhares de gols. Presenteou os amantes do futebol com lances mágicos. Na Argentina o chamam de Deus e afirmam convictamente que Dieguito foi melhor que Pelé. Até uma ingreja em seu nome foi criada. Após encerrar sua carreira, Maradona tentou várias profissões, inclusive, apresentador de programa de tv. Até que em Outubro de 2008, após a saída de Alfio Basile, assumiu a Seleção Argentina de Futebol. Diego então tinha em suas mãos vários jogadores notáveis, como Messi, Tévez, Verón, Agüero e Zanetti; e até esboçou alguns espetáculos com seu time. Porém, a admiração e paciencia com o ídolo, parece ter chegado ao fim para os torcedores argentinos. Maradona não conseguiu fazer um verdadeiro time e vem muito mal nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010, correndo risco de ficar de fora do mundial. Atualmente a Argentina é a 5ª colocada e, se as eliminatórias acabassem hoje, teria que disputar a vaga em uma repescagem. O ápice da desastre argentino, ocorreu no último sábado, dia 05 de Setembro, contra o Brasil. Maradona falou, provocou, escolheu o local do jogo, e armou um time ofensivo, com uma zaga um tanto quanto questionável. No começo, emperrudos pela torcida, seus homens de frente até assustaram os zagueiros brasileiros mas não marcaram. E como diz o ditado, 'Quem não faz, toma!". A Argentina perdeu o jogo por 3x1 e ficou em situação complicada na tabela, precisando desesperadamente ganhar seu próximo jogo, contra o Paraguai. Dieguito mudou alguns homens e foi para o tudo ou nada contra o time do perigoso Salvador Cabañas. Dessa vez por 1x0, a seleção argentina novamente foi derrotada e a vaga para Copa do Mundo está cada vez mas distante. Com isso, Maradona, que até então era inquestionável, começa a ter seu nome especulado para deixar o cargo. O quê se passa hermano? É, Argentinos, rezem para Jesus, pois nen D10S está ajudando.
Olho Nele: Matias Defederico
O jogador em destaque dessa vez é o argentino Matías Adrián Defederico, 20 anos. O meia-atacante que veio do Hurácan-Arg com fama de 'Novo Messi' vai assumir a camisa 10 do Corinthians para compensar a perda do ex-maestro do Timão, Douglas. Mas, embora use o número consagrado por Pelé, Matías tem um estilo de jogo bem diferente de seu antecessor. Douglas era um típico meia-armador, daqueles raros de achar hoje em dia. Distribuia passes e lançamentos precisos deixando atacantes na cara do gol. Já Defederico é mais agil, tem melhor drible e prefere ter a bola mais presa ao pés, carregando-a até o ataque - podendo inclusive jogar como ponta. Canhoto, o argentino surgiu nas divisões de base do Huracán, sendo chamado para o time profissional em 2007. Com passagem pela Seleção Argentina Sub-20, em 2008 despertou o interesse do Botafogo, que já dava como certa sua contratação. Mas, por uma tentativa de supervalorização da negociação por parte do seu clube, acabou permanecendo na Argentina. Esse desfecho da negociação fez com que o jogador chorasse ao telefone com um dirigente do time alvinegro e seu pai enviasse uma carta ao clube agradecendo o interesse do Glorioso. Após o epsódio, Matías virou titular do Huracán e foi novamente convocado a Seleção Argentina Sub-20. Foi um dos destaques de seu time no vice-campeonato do Clausura de 2009, formando um bela dupla com Javier Pastore, que foi descrita como "fantástica" pela imprensa argentina. Convocado por Diego Maradona para a seleção principal, Defederico fez sua estréia internacional no amistoso contra o Panamá em 20 de Maio de 2009. Usando a camisa 7, ele marcou o primeiro gol com a camisa da seleção e deu uma assistência no segundo gol na vitória de 3-1 para a Argentina. Logo veio a comparação com o atual melhor jogador do mundo, a estrela argentina Lionel Messi. Com sua condução de bola e seus dribles secos, é inevitável não notar a semelhança. Porém, logo em sua chegada no Brasil, Matías deixou bem claro: "Messi é Messi, Defederico é Defederico". Messi, já é uma estrela mundial, com vários títulos no currículo. Mas se deixarem o garoto jogar e Matías De Federico render na Libertadores de 2010 tudo aquilo que é esperado dele, tem tudo para virar um astro do futebol. OLHO NELE!
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olho nele
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Homenagens: Dadá Maravilha
Dario José dos Santos, mais conhecido como Dadá Maravilha, nasceu no Rio de Janeiro, no dia 4 de março de 1946. É o terceiro maior artilheiro do futebol brasileiro com 926 gols, perdendo apenas para Romário com 1002 gols e Pelé com 1284. Porém nem tudo na vida de Dario foi só felicidade. Dario teve uma infância pobre no subúrbio de Marechal Hermes, na rua Frei Sampaio, no Rio de Janeiro. Aos 19 anos, em razão de um furto, foi detido na Febem, onde conheceu o futebol. Em 1965, Dario começou a jogar nos juniores da equipe do Campo Grande, sendo promovido ao time principal em 1967. Seu talento despertou a atenção do Clube Atlético Mineiro, sendo levado para o clube Belo Horizonte no ano seguinte. Destaque no Campeonato Brasileiro de 1971, Dario parou no ar como um beija-flor para assinalar no placar Atlético-MG 1x0 Botafogo. Com este gol, o Atlético Mineiro sagrou-se campeão brasileiro daquele ano. O inúmeros gols e a parada no ar que só ele tinha, lhe renderam muitos apelidos, como 'Beija-flor', 'Dadá Maravilha' e 'Dadá peito-de-aço'. Figura irreverente, o 'Beija-Flor' passou por mais de 16 clubes, entre eles Atlético Mineiro, Botafogo, Bahia, Sport, Ponte Preta e Internacional. Nesse último aliás, foi onde Dadá teve seu maior destaque. Pelo clube gaúcho, ele foi importante na conquista do Bi-Campeonato Brasileiro. Dário é o maior artilheiro da história do Atlético Mineiro, com 211 gols marcados. Entre os mais importantes gols marcados pelo Galo, os atleticanos não se esquecem do segundo gol em cima da Seleção Brasileira Tri na Copa do Mundo de 70 em amistoso preparatório no final de 1969 e em que o Atlético triunfou sobre as feras (Pelé, Jairzinho, Gérson, Rivelino, etc.) comandadas por João Saldanha por 2 x 1 com o Mineirão cheio. Outro fato importante na vida do Peito-de-Aço foi consumado no Campeonato Pernambucano de 1976. Dario marcou dez dos 14 gols do Sport na vitória sobre o Santo Amaro. A marca histórica superou os feitos de Pelé e Jorge Mendonça, que marcaram oito gols em uma mesma partida. Dadá foi o único jogador da história a ser convocado por um presidente da República (Emílio Garrastazu Médici) para fazer parte da Seleção Brasileira. Numa crise que levou a demissão do técnico João Saldanha e sua substituição por Mário Jorge Lobo Zagallo, pouco antes da Copa do Mundo de 1970. Atualmente Dadá Maravilha é comentarista de futebol, tendo passado pela importante Tv Globo.
Em sua vida profissional, Dadá nos presentiou com frases 'poéticas'. Abaixo segue uma lista das melhores:
"Minha maior frustração na vida foi nunca ter jogado pelo Corinthians."
"Não venha com a problemática que eu dou a solucionática."
"Me diz o nome de três coisas que param no ar: beija-flor, helicóptero e Dadá Maravilha."
"Não existe gol feio. Feio é não fazer gol."
"Pra fazer gol de cabeca era queixo no peito ou queixo no ombro."
"Com Dadá em campo, não há placar em branco."
"Pelé, Garrincha e Dadá tinham que ser curriculum escolar”
“Faço tudo com amor, inclusive o amor”
"Nunca aprendi a jogar futebol pois perdi muito tempo fazendo gols"
"Só existe três poderes no universo: Deus no Céu, o Papa no Vaticano e Dadá na grande área". "Chuto tão mal que, no dia em que eu fizer um gol de fora da área, o goleiro tem que ser eliminado do futebol."
“A área é o habitat natural do goleador, nela ele está protegido pela constituição, se for derrubado é pênalti”
“Num time de futebol existem nove posições e duas profissões: o goleiro e o centroavante”
"Não venha com a problemática que eu dou a solucionática."
"Me diz o nome de três coisas que param no ar: beija-flor, helicóptero e Dadá Maravilha."
"Não existe gol feio. Feio é não fazer gol."
"Pra fazer gol de cabeca era queixo no peito ou queixo no ombro."
"Com Dadá em campo, não há placar em branco."
"Pelé, Garrincha e Dadá tinham que ser curriculum escolar”
“Faço tudo com amor, inclusive o amor”
"Nunca aprendi a jogar futebol pois perdi muito tempo fazendo gols"
"Só existe três poderes no universo: Deus no Céu, o Papa no Vaticano e Dadá na grande área". "Chuto tão mal que, no dia em que eu fizer um gol de fora da área, o goleiro tem que ser eliminado do futebol."
“A área é o habitat natural do goleador, nela ele está protegido pela constituição, se for derrubado é pênalti”
“Num time de futebol existem nove posições e duas profissões: o goleiro e o centroavante”
"Quando eu saltava o zagueiro conseguia ver o número da minha chuteira"
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quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Parabéns Campeão!
O melhor goleiro do mundo agora é trintão. Júlio César Soares Espíndola, atualmente goleiro do Inter de Milão, completou nesta quinta-feira, dia 03 de setembro, 30 anos. Júlio, hoje é eleito por muitos o melhor goleiro do mundo, mas desde cedo o goleiro já estava acostumado com pressão. Estreiou no flamengo aos 17 anos e permaneceu na reserva de Clemer até 2000, quando, com 20 anos, assumiu a titularidade de forma absoluta. Com defesas incríveis e com um grande amor demonstrado pelo clube, logo tornou-se ídolo do Flamengo. Com a confiança da maior torcida do futebol brasileiro, na posição mais ingrata do mundo, Júlio César teve o reconhecimento nacional em 2004, com a convocação para a Copa América disputada no Peru. O goleiro não só foi titular, como também fez defesas milagrosas, pegando inclusive pênaltis contra o Uruguai e a Argentina, na semifinal e final, respectivamente. Com o título da Copa na bagagem, Júlio César de despede do Flamengo no final de 2004 e embarca para a Itália. Comprado pelo Inter de Milão, o goleiro passou os seis primeiros meses emprestado para o modesto Chievo Verona. Nem entrou em campo. Mas não se apavorou e tampouco fez birra para retornar ao colo da “mãe” Flamengo. Confiou no talento e desafiou a tradicional escola italiana de goleiros. De volta a Milão, não demorou a colocar Francesco Toldo, titular da seleção e “craque” da Eurocopa de 2004, no banco de reservas. Com a titularidade garantida no clube preto e azul, Júlio assegurou uma vaga na Copa do Mundo de 2006, como terceiro goleiro, deixando de fora o experiente goleiro palmeirense Marcos. Depois do fracasso na Copa, muitas coisas mudaram na seleção brasileira, à começar pelo treinador. Dunga chegou e no começo testou Gomes, Doni e Hélton, até que chegou a marcante partida contra contra o Uruguai, válida pelas eliminatórias da copa. O próprio goleiro considera a partida, vencida por 2 a 1 pelo Brasil, como um divisor de águas da sua passagem pela seleção. Antes sob olhares desconfiados e a pressão da torcida paulista para a convocação de Rogério Ceni, Julio César fechou o gol contra os uruguaios e acabou com a dúvida de quem seria o camisa 1. Desde então, o goleiro acumulou atuações memoráveis pela seleção brasileira. Como a contra o Equador, em Quito, em que fez sete defesas espetaculares. Nas eliminatórias, o Brasil é o líder, com a melhor defesa do campeonato, apenas seis gols sofridos em 14 partidas. Júlio descarta o posto de estrela porém admite que cresceu de rendimento após a ida para a Itália, em 2005. O país é conhecido mundialmente como uma escola de goleiros. Até agora na Internazionale, Júlio César já conquistou 4 campeonatos italianos, além de duas copas da Itália e duas supercopas.
Títulos:
Flamengo
Campeonato Carioca: 1999, 2000, 2001, 2004
Copa Mercosul: 1999
Copa dos Campeões: 2001
Campeonato Carioca: 1999, 2000, 2001, 2004
Copa Mercosul: 1999
Copa dos Campeões: 2001
Inter de Milão
Copa da Itália: 2004-05, 2005-06
Campeonato Italiano: 2005-06*, 2006-07, 2007-08, 2008-09
Supercopa da Itália: 2006, 2008
Copa da Itália: 2004-05, 2005-06
Campeonato Italiano: 2005-06*, 2006-07, 2007-08, 2008-09
Supercopa da Itália: 2006, 2008
Seleção Brasileira
Copa América: 2004
Copa das Confederações: 2009
Copa América: 2004
Copa das Confederações: 2009
*Titulo retirado da Juventus devido a manipulação de resultados
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Diego Armando para cima do Roma!
Coerência. Essa sem dúvida é a palavra mais usada por Dunga em suas convocações. Foi com esse argumento que Dunga convocou Ramires e Felipe Melo e os manteve no time. A coerência também foi responsável pela volta de Adriano a seleção, já que, segundo Dunga, o atacante voltou a ser feliz. Mas, o que seria exatamente coerência? Segundo o dicionário Aurélio, coerência quer dizer "ligação, conexão, de um conjunto de idéias ou de fatos, formando um todo lógico". Lógica? Parece lógico Dunga convocar nomes como Diego Tardelli, que praticamente não fez nada no Flamengo - assim como nas frustradas passagens por times europeus - e apenas viveu uma fase boa no Atlético Mineiro; Gilberto Silva, que saiu pela porta dos fundos do Arsenal e hoje joga em um clube médio da Grécia; Júlio Baptista, que embora faça seus golzinhos, está longe de ser um reserva imediato para Kaká? Parece um tanto estranho Dunga usar a coerência para explicar isso. Vejamos Diego, por exemplo. O jogador vem mostrando seu valor a anos na europa, primeiramente no Werder Bremen da Alemanha e mais recentemente no Juventus da Itália. No clube bávaro era o dono do time, o camisa 10, que armava e fazia gols; tendo feito inclusive gol do meio de campo. Foi contratado no início da temporada pela Velha Senhora, após vencerem uma briga com Real Madrid, Inter de Milão e outras potencias mundiais. Logo no jogo de estréia, já fez um lindo gol e mostrou aos torcedores que não sentirão falta do tcheco recém-aposentado Pavel Nedved. A segunda rodada do Italiano foi contra o Roma, de Júlio Baptista, e a superiodade do ex-menino da Vila Belmiro ficou evidente. Com dois belos gols, Diego destruíu o empério romano e foi chamado de Maradona pela impresa local. Além de Diego podemos citar Anderson, que domina o meio de campo do Manchester United, assim como Denílson faz no Arsenal; Lucas e Hernanes que mostraram seus valores nas Olímpiadas e nas seleções inferiores; Kléber que já jogava muito no Dínamo Kiev e continou mostrando suas qualidades por Palmeiras e Cruzeiro. Injustiça? Não! Coerência.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Dica de som: Audioslave
Antes de falar da banda de hoje, é preciso falar de duas bandas de peso no cenário do rock: Rage Against the Machine e Soundgarden. Zack de la Rocha, o vocalista do Rage Against the Machine deixou a banda em outubro de 2000 para seguir carreira solo, ao passo que os três integrantes remanescentes partiam para a busca de um novo vocalista. Fizeram então um ensaio com Chris Cornell, que vinha de uma bem sucedida carreira no Soundgarden nos anos 90 e já havia lançado um álbum solo, "Euphoria Morning", em 1999. O entrosamento entre os ex-Rage Against the Machine e o ex-vocal do Soundgarden superou as expectativas de todos, surgindo assim o Audioslave. A banda nasceu e com ela veio os problemas. E não foram poucos. O primeiro empecilho foi em relação a gravadora, já que o Rage Against era produzido pela Sony e Cornell pela Universal, duas gravadoras rivais. Com muita negociação e com um acordo jamais feito antes, foi possível seguirem em frente. Em março de 2002, a nova banda anunciou sua participação no Ozzfest, o maior festival itinerante de rock dos EUA, promovido pelo veterano rockeiro Ozzy Osbourne. No entanto, com tudo definido, datas e horários dos shows, Chris Cornell anuncia sua saída da banda. A notícia preocupou mas a gravadora Epic continuou anunciando que o disco seria lançado e em pouco tempo Cornell estava de volta, para ficar. No início o projeto foi batizado "Civilian", porém já existia uma banda com esse nome e foi preciso procurar outro. Chris Cornell sugeriu Audioslave e todos concordaram. Também já existia um Audioslave e, desta vez, um acordo financeiro permitiu que o novo grupo passasse definitivamente a se chamar Audioslave. Durante o processo de transmissão digital de demos gravadas em Los Angeles para Chris Cornell em Seattle (sim, conforme anuncia o site da banda, o Audioslave é uma banda de ponte-aérea, Los Angeles e Seattle), as músicas caíram em mãos erradas. E dali para a internet foi um pulo. Foi então que, por volta de maio, 13 músicas do Audioslave circulavam livremente pela internet. O disco Audioslave, que efetivamente tem muito pouco da demo que vazou, chegou finalmente as lojas em novembro de 2002. Contendo grandes sucessos como "Like a Stone", "Show Me How To Live", "Cochise" e "I Am The Highway", o albúm foi disco de ouro antes mesmo do fim de 2002. Não foi só os fãs que ficaram empolgados o resultado da união. Segundo Tom Morello, o Audioslave compôs mais nos últimos oito meses do que o Rage Against the Machine em oito anos, e a chance de trabalhar com Cornell abriu a possibilidade de trabalhar as melodias nos vocais, um território não explorado durante a carreira do Rage. E acrescenta: "Não é só melodia nos vocais, é o freakin’ Chris Cornell!". Depois do lançamento do disco debut a banda mostrou que continuava firme e forte no cenário musical e em 2005, colocou nas lojas o álbum "Out of Exile", segundo da carreira. O material mostra um Audioslave mais entrosado, conciso, dosando o peso e o potencial pop das músicas, e tem como principais destaques faixas como "The Curse", "Doesn't Remind Me", "Be Yourself" e "Your Time Has Come". Out of Exile obteve grande repercussão nas paradas, conquistando o topo na Billboard e em diversos outros países. Para o lançamento, a banda viajou a Cuba para fazer uma inédita apresentação na ilha de Fidel Castro. O show foi gravado para lançamento em DVD, batizado de Live in Cuba. Na seqüência, a banda partiu para uma turnê européia, onde a novidade foi a inclusão de clássicos do Soundgarden e Rage Against the Machine no setlist. Em 2006, foi lançado o terceiro (e último) álbum da banda, "Revelations". Um fato curioso é que mesmo com o lançamento do disco, o Audioslave não entrou em turnê - um dos motivos teria sido o segundo trabalho solo do vocalista, que estava sendo produzido. Com o anúncio de uma reunião do Rage Against the Machine durante o Festival Coachella de 2007 e com Chris Cornell anunciando sua saída da banda, alegando "diferenças irreconciliáveis", o Audioslave chegou ao seu fim.
Pós Audioslave
Tom Morello, Tim Commerford e Brad Wilk se juntaram a Zakk de la Rocha para o show de Coachella além de alguns outros, e disseram que não há planos para lançamento de material novo. Atualmente o vocalista Chris Cornell está em carreira e já lançou 2 discos. Carry On, o primeiro, saiu em 2006, contendo a faixa "You Know My Name", tema de 007: Cassino Royale. Em 2009, Cornell lança seu terceiro cd solo - o primeiro já havia sido em 1999, como dito na matéria acima -, intitulado "Scream". Produzido por Timabaland, o disco traz um Cornell bem mais pop, dividindo assim a crítica. Outro fato do cantor que vale a pena ser relatado é a brilhante versão de Billie Jean, de Michael Jackson, que Cornell executa com perfeição nos shows.
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domingo, 23 de agosto de 2009
Oito vezes campeãs
O dia 23 de agosto com certeza ficara na memória das meninas do vôlei. Exatamente um ano depois de conquistar o ouro Olímpico em Pequim, a seleção brasileira femina de volêi sagrou-se campeã de forma invícta no Grand Prix e, assim, reafirmou seu status de maior vencedor do torneio. Outro motivo de alegria nesse 23 de agosto é que, além da medalha de outro em pequim e da conquista do Grand Prix pela oitava vez, hoje também é aniversário de Mari, completando 26 anos.
O Brasil fez uma campanha impecável na competição. Foram 14 jogos e 14 vitórias, contra Estados Unidos, Alemanha, Porto Rico, China, Polônia, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Rússia e Holanda. Há oito anos sem perder para o Japão, o Brasil entrou na quadra no lotado Ginásio Metropolitano de Tóquio com a responsabilidade de seguir com o esse número, manter a invencibilidade na competição e conquistar o octacampeonato. Além disso, tinha a árdua tarefa de calar a torcida japonesa, que compareceu em grande quantidade para incentivar sua seleção a chegar à sua segunda vitória na fase final. A pressão feita pela torcida surtiu efeito e a seleção brasileira errava muito. Mari, com muita dificuldade na recepção, não passava bem para Dani Lins. Tal situação ajudou na marcação das japonesas sobre o time brasileiro. Com 17/12 a favor do Japão, Thaisa errou o tempo de uma bola de meio, enlouquecendo o técnico Zé Roberto. Vulnerável na recepção, a aniversariante passou a compensar no bloqueio. Foi ela a responsável pelo 19º ponto, que igualou o marcador. Em mais um toco da atacante, o Brasil passou a frente pela primeira vez no set: 21/20. Neste momento, Zé Roberto tinha em quadra Joycinha e Ana Tiemi, que fez uma defesa sensacional e deixou 23/20. Desfeita a inversão de 5-1, Mari cravou na quadra japonesa e marcou 24º ponto. Mais uma vez ela, no bloqueio, fechou para o Brasil em 25/21. O segundo set foi marcado pelo equilíbrio. O Japão começou na frente mas logo as meninas brasileiras reagiram, chefiadas pelo 'paredão Fabiana'; inquestionável nos bloqueios. Com 16/15 a favor no placar, as japonesas foram para a parada técnica obrigatória. Na volta as quadras, o equilibrio continuou e as duas equipes se revezavam na frente do placar até os 22, quando o técnico Zé Roberto resolveu fazer algumas substituições - entre elas, a estréia de Camila Brait. Porém as trocas não deram resultado e as japonêsas venceram o segundo set por 27/25. Com a partida igual em sets, o Brasil precisava reagir para alcançar o octacampeonato. No dia em que completava 1 ano da inédita conquista do ouro olímpico, a seleção brasileira não podia transformar o 23 de agosto em uma data amarga. Afinal, a taça já estava praticamente na mão. Perdê-la seria frustrante demais. Era preciso crescer em quadra. E foi o que as meninas fizeram. Apesar do começo devagar, elas encontraram o jogo no meio do set e, com os fundamentos funcionando de forma eficiente, colocaram uma boa vantagem, que foi administrada até 25/19. Para o quarto set, Zé Roberto fez algumas mudanças no time como Sassá no lugar da aniversariante Mari. A tática usada pelo técnico Zé Roberto funcionou, e o Brasil teve mais tranquilidade na parcial. Com seis pontos de vantagem no placar, a seleção foi se aproximando do octacampeonato. Antes mesmo do 25º ponto no placar, as meninas já comemoravam a conquista, ratificando que 23 de agosto é, realmente, o dia de sorte delas.
E não para por aí. Além de campeã, a seleção ainda manteve a rotina de ter uma brasileira eleita a melhor jogadora da competiação. Em 2005, Paula Pequeno foi a eleita. No ano de 2006, foi a vez de Sheilla. Em 2008, Mari foi a escolhida. Neste ano, quem ficou com o título foi novamente a oposto Sheilla(primeira foto). A equipe de Zé Roberto ainda ganhou mais um prêmio individual: Fabiana recebeu a placa de melhor bloqueadora(segunda foto).
E não para por aí. Além de campeã, a seleção ainda manteve a rotina de ter uma brasileira eleita a melhor jogadora da competiação. Em 2005, Paula Pequeno foi a eleita. No ano de 2006, foi a vez de Sheilla. Em 2008, Mari foi a escolhida. Neste ano, quem ficou com o título foi novamente a oposto Sheilla(primeira foto). A equipe de Zé Roberto ainda ganhou mais um prêmio individual: Fabiana recebeu a placa de melhor bloqueadora(segunda foto).
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Rubinho! ..Rubens Barrichello do Brasil!
Depois de 5 anos, o brasileiro Rubens Barrichello chegou a sua décima vitória da carreira. A vitória em Valência é a centésima do Brasil na Fórmula 1 e veio de uma forma excepcional. Barrichello largou na terceira posição e, com uma tática perfeita, superou as duas McLarens de Lewis Hamilton e Heikki Kovalainen. O inglês chegou em segundo e o finlandês caiu para quarto, superado pelo compatriota Kimi Raikkonen, que conseguiu a última posição do pódio. Com a primeira vitória no ano, Rubens Barrichello chegou aos 54 pontos e voltou à vice-liderança do campeonato reduzindo a vantagem de Jenson Button, que tem agora 72, para 18. Mark Webber, da RBR, se mantém em terceiro, apesar de não ter pontuado, com 51,5. A próxima corrida da temporada será disputada na Bélgica, em uma semana, no dia 30 de agosto. As McLarens se mantiveram nas duas primeiras posições da corrida, fazendo um bom uso do Kers após a largada. Lewis Hamilton ficou na ponta, seguido pelo companheiro Heikki Kovalainen. Rubens Barrichello largou bem e assegurou a terceira posição. Kimi Raikkonen, também com o Kers, subiu de sexto para quarto. Líder do campeonato, Jenson Button se estranhou com Sebastian Vettel e caiu para oitavo. Já o alemão da RBR ficou em quinto. Button, ainda na primeira volta, errou uma curva e teve de cortar a chicane para se manter à frente de Mark Webber, da RBR. Após ser alertado pela Brawn GP de uma possível punição, o inglês acabou cedendo a oitava posição na última curva do circuito. Hamilton e Kovalainen estavam com pneus macios e abriam vantagem sobre Barrichello, que estava com os duros e mais pesado. No entanto, à medida que seu carro ia ficando mais leve em função do combustivel queimado, a distancia diminuia. O inglês fez o pit stop na volta de 16 e o finlandês na volta seguinte. Com isso, Barrichello acelerou seu carro e, com a pista livre, sumia na frente dos adversários. Com o tempo ganho neste período, o brasileiro ganhou a segunda posição do finlandês e se aproximou bastante de Hamilton, que manteve a primeira posição após o pit stop. A partir, os dois começaram uma espécie de "match race", com um marcando o outro na pista. Quando o inglês era mais rápido, o brasileiro respondia na volta seguinte. Com isso, os dois se distanciaram de Heikki Kovalainen, que estava na terceira posição da prova neste momento. Barrichello começou a virar o jogo contra Hamilton na 29ª volta, quando começou a fazer voltas mais rápidas, ficando atrás por apenas dois segundos. Oito voltas depois, o inglês entrou nos boxes para fazer sua segunda parada. No entanto, a McLaren não estava completamente preparada e ele perdeu 13,4 segundos. O brasileiro, que não tem nada haver com isso, acelerou ainda mais e fez duas voltas muito rápidas seguidamente. Na 40ª volta, o pneu traseiro direiro de Nakajima estourou e ficou no traçado. Com medo da entrada de um safety car, a Brawn chamou o brasileiro aos boxes no fim desta passagem. Com apenas 6,8 segundos, o brasileiro voltou com uma boa folga na frente, de mais de sete segundos. Hamilton ainda tentou uma pressão no fim da corrida, mas Barrichello apenas administrou a boa vantagem, obtida com a tática perfeita e o bom desempenho na pista.
Barrichello também manteve o domínio brasileiro no segundo ano da corrida no circuito de rua de Valência; já que em 2008, Felipe Massa venceu com a Ferrari de forma excepcional. O piloto da Brawn GP aliás não se esqueceu do amigo da Ferrari - que se recupera do forte acidente sofrido no treino classificatório do GP da Hungria, há três finais de semana -, e o homenageou em seu capacete com os dizeres "Felipe - see you on track soon" (Felipe, vejo você na pista em breve). Rubinho agradeceu à todos que lhe apoiaram e aos engenheiros da equipe, além de dedicar a vitória aos brasileros.
Barrichello também manteve o domínio brasileiro no segundo ano da corrida no circuito de rua de Valência; já que em 2008, Felipe Massa venceu com a Ferrari de forma excepcional. O piloto da Brawn GP aliás não se esqueceu do amigo da Ferrari - que se recupera do forte acidente sofrido no treino classificatório do GP da Hungria, há três finais de semana -, e o homenageou em seu capacete com os dizeres "Felipe - see you on track soon" (Felipe, vejo você na pista em breve). Rubinho agradeceu à todos que lhe apoiaram e aos engenheiros da equipe, além de dedicar a vitória aos brasileros.
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domingo, 16 de agosto de 2009
Novamente Bolt, novamente recorde!
Além da facilidade com que vence as provas, Usain Bolt também é conhecido por sua irreverência nas pistas. Mas dessa vez, no Campeonato Mundial de Atletismo, a história não foi bem assim. Com a concorrencia do compatriota Asafa Powell e do americano Tyson Gay, o jamaicano não estava dando muitos sorrisos, pois sabia que não seria fácil superá-los. Porém, o velocista que completa 23 anos na sexta-feira, antecipou a festa e se deu um presente duplo no Estádio Olímpico de Berlim: a medalha de ouro nos 100m rasos e o novo recorde mundial da prova. O recorde mundial era do próprio Bolt, 9s69, conquistado nos Jogos Olímpicos de Pequim, no ano passado. Pelas condições da pista, com o piso mais macio, e pelos tempos dos corredores nas fases anteriores, a expectativa era de que ninguém conseguisse quebrar a marca no Campeonato Mundial. Bolt, mais uma vez, chocou o planeta. Antes da competição, o jamaicano parecia relaxado. Na apresentação para as câmeras, sorriu e apontou o braço para o céu, como sempre faz durante as competições. Na largada, no entanto, ele mostrou que não estava para brincadeira. Logo após a partida, Bolt se distanciou de Gay, que largou mal. Nos primeiros metros, a vitória já parecia mais do que assegurada. A partir dali, a dúvida era se o recorde mundial seria quebrado. Ao contrário do que fez em Pequim, quando bateu no peito antes de cruzar a linha de chegada, em Berlim Bolt manteve o ritmo forte e a seriedade até o último momento. Na reta final, olhou para o lado, espiou os concorrentes e viu que não seria mais ameaçado por ninguém. Assim que cruzou a linha, o jamaicano olhou para onde o mundo inteiro queria olhar: o cronômetro ao lado da pista. Confirmada a marca de 9s58, a prova praticamente perfeita e o recorde mundial, a festa estava liberada. O sorriso que ficou contido durante os quase 10 segundos da prova explodiu à beira da pista. Sem conter a felicidade, o campeão mundial apontou para o céu, abraçou o mascote, pegou a bandeira da Jamaica e cumprimentou os rivais. Ali, sim, transformou-se no Bolt que o mundo conhecia, com a irreverência estampada no rosto e a sensação do dever cumprido. Ainda encontrou tempo para ensaiar passos de dança com Asafa Powell, que mostrou bom humor mesmo após a derrota e assumiu, sem pudores, o papel de coadjuvante do compatriota campeão.
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quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Olho Nele: Xabi Alonso
Muito se falou nas contratações de Cristiano Ronaldo, Kaká, e até do 'menos badalado' Karin Benzema, todas feitas pelo Real Madrid. Com isso novamente veio a tona o time galático de Figo, Zidane e companhia, onde todos atacavam, ninguém defendia e se tornou um grande fracasso. Florentino Pérez, presidente do clube nas duas ocasiões, prometeu que dessa vez seria diferente. Chegaram os espanhóis Albiól, Xabi Alonso, Arbeloa, Granero, Negredo - esses últimos três, formados no próprio Real Madrid -, além da volta do argentino Garay, que estava emprestado. Albiol, Garay e Arbeloa vieram para completar a linha defensiva junto com Pepe e Metzelder. Negredo, junto com Benzema, cobrirão as eminentes saídas de Huntelaar, que foi para o Milan; e Van Nistelrooy, que deve sair muito em breve. Granero, primeiramente será reserva de Kaká na criação da equipe. Já Xabi Alonso, titular da seleção espanhola, veio do Liverpool para a função mais importante nesse time de galáticos. Volante, dono de um passe preciso e um técnica muita apurada, Xabi chega para fazer o balanço defensivo no time, ser o cão-de-guarda do time, o que segura a bronca lá atrás enquanto Raúl, Cristiano e Kaká fazem o show do meio para frente. Alonso não se limita a apenas marcar e dar os combates - que faz com maestria -, mas também ajuda na criação, cobra faltas, tem uma ótima visão de jogo, além de ter a experiência de ser jogador da seleção principal. No Liverpool, Xabi Alonso ganhou uma Liga dos Campeões, uma Super Copa Européia, uma Copa da Inglaterra e uma Super Copa da Inglaterra. Chegou a seleção espanhola no dia 30 de abril de 2003 contra o Equador. Participou das fases finais da Eurocopa de 2004 e da Copa do Mundo de 2006, marcando o primeiro gol da Espanha na competição. Em 29 de junho de 2008, Alonso foi, junto a sua equipe, campeão da Eurocopa de 2008. Jogou como capitão na terceira partida da fase de classificação, contra a Grécia, e foi eleito o melhor jogador da partida. Esteve presente na Copa das Confederações de 2009 e foi o autor do gol que deu o terceiro lugar a sua seleção contra a África do Sul. No Real Madrid, enquanto muitos olharão apenas para Kaká e Cristiano, Xabi tem tudo para tomar conta do meio de campo e se tornar um dos mais importantes jogadores do clube. Olho Nele!
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Homenagens: Zagallo
Certamente você já deve ter ouvido falar de Zagallo, seja como jogador, seja como treinador. Mario Jorge Lobo Zagallo nasceu em maceió, em 9 de agosto de 1931 e começou a carreira como jogador no América, em 1948. Em 1950 Zagallo foi para o Flamengo aonde foi tricampeão e permaneceu até 1958. Seus títulos cariocas o levaram a seleção brasileira de futebol disputando - e ganhando - a copa daquele ano. Com ele o Brasil inovou taticamente e jogou em 1958 no esquema 4-3-3, pois Zagallo era um ponta esquerda que recuava para ajudar no meio-de-campo. Era o armador pela esquerda, o desafogo da defesa, o idealizador do contra ataque, o ajudante no lateral, o formiguinha do time campeão do mundo. Nessa Copa - e na seguinte em 1962 - o "Formiguinha" deixou na reserva Pepe, grande astro do Santos e companheiro de Pelé. Depois da bela copa, Zagallo se transferiu para o Botafogo, jogando ao lado de astros como Garrincha, Didi e Nilton Santos. Após ganhar mais dois campeonatos cariocas, em 1965 encerrou a carreira e decidiu virar técnico. Começou nos juvenis do Botafogo, passando depois por Flamengo, Fluminense, Vasco e Portuguesa de Desportos. Treinando a seleção brasileira, foi tri-campeão mundial em 1970, no México. Pouco valorizado na época, foi responsável por grandes mudanças na equipe titular, promovendo jogadores como Rivellino e Jairzinho. Voltou a atuar como técnico da seleção em mais duas oportunidades: 4º colocado em 1974 (Alemanha), bastante criticado, quase tendo que encerrar a carreira; e vice-campeão em 1998 (França). Treinou a seleção do Kuwait e a seleção da Arábia Saudita, tendo classificado os árabes para as Olimpíadas de Montreal. Foi também treinador da seleção dos Emirados Árabes, classificando-a para o mundial de 1990, na Itália. Vale lembrar que Zagallo fez parte da comissão técnica da Seleção que ganhou a Copa de 94, sendo auxiliador-técnico de Carlos Alberto Parreira . Voltou a assumir esse cargo na Copa do Mundo de 2002, na Alemanha - todas com a Seleção Brasileira.
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CURIOSIDADES
CURIOSIDADES
* Uma das principais características de Zagallo é a superstição, principalmente pelo número "13"
* Zagallo foi o primeiro futebolista a ganhar a Copa do Mundo como jogador (Copas de 58 e 62) e como técnico (Copa de 70).
* "Velho Lobo", como é conhecido - além de Formiguinha, na época de jogador - ficou famoso também com as frases: "Vocês vão ter que me engulir!", durante a Copa de 98; e "Ai sim fomos surpreendidos novamente", constantemente utilizado pelo programa Globo Esporte, da Tv Globo.
PRINCIPAIS TÍTULOS
como jogador: 5 Campeonatos Carioca (1953, 1954, 1955, 1961 e 1962), 2 Torneios Internacionais do Rio de Janeiro (1954 e 1955), 2 Copas do Mundo (1958 e 1962).
como treinador: 5 Campeonatos Carioca (1967, 1968, 1972, 1973 e 2001), 1 Copa América(1997), 1 Copa da Confederações(1997), 1 Copa do Mundo(1970)
Sai Schumacher, entra Badoer.
O hepta campeão mundial Michael Schumacher não vai mais substituir o brasileiro Felipe Massa como havia sido noticiado. O alemão alegou estar fora de forma e ainda sentir a dor no pescoço: "Ontem à noite informei ao presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, e ao diretor da equipe, Stefano Domenicali, que não poderia substituir Felipe. Tentei absolutamente tudo para que meu retorno fosse possível, mas para meu grande pesar, não funcionou. Não consegui controlar as dores que sinto no pescoço depois do treino privado em Mugello, apesar de termos tentado todo o possível a nível médico e terapêutico". Schumacher, que em fevereiro, sofreu uma queda de moto em um circuito da Espanha, havia afirmado que voltaria às pistas por lealdade à equipe italiana. Schumi até arrumou um certo desconforto entre as outras equipes pedindo para utilizar o modelo atual da Ferrari, mas como teve o pedido negado e teve de fazer os testes em um carro emprestado, da temporada 2007. O substituto de Massa será o piloto de teste da equipe, o italiano Luca Badoer, de 38 anos (foto acima). Na Ferrari desde 1998 e profissional desde 1993, Badoer se diz preparado para o desafio e já até testou o F60, carro que será utilizado em Valência, em dezembro. Embora faça algum tempo, o piloto já conhece o veículo e não acredita em maiores dificuldades para correr no GP da Europa. Outra opção para o cargo de Massa, seria o espanhol Marc Gené. Também piloto de testes da Ferrari, Marc foi recentemente o vencedor das 24 horas de Le Mans; enquanto Badoer disputou 48 Grandes Prêmios, sendo o último no Japão, em 1999, pilotando uma Minardi.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Dica de som: Bryan Adams
Hoje as caixas de som ficam por conta do canadense Bryan Guy Adams. Filho de pais britânicos, aos dez anos ganhou seu primeiro violão e aos doze comprou a sua primeira guitarra. Aos catorze anos mudou-se para Vancouver e começou a participar de audições como guitarrista. Bryan Adams passou parte da sua infância e adolescência em Portugal, dada a profissão de seu pai, embaixador. Viveu em Birre, perto de Cascais, a cerca de 25 km de Lisboa, o que fez com que aprendesse a Língua Portuguesa. Aos quinze anos abandonou a escola e juntou-se a uma banda como vocalista fazendo digressões pelo Canadá. Em 1977 conheceu Jim Vallance e juntos começaram a escrever canções, não tardando muito para que as suas músicas começassem a ser tocadas por outros. Aos dezoito anos assinou o seu primeiro contracto com a “A&M Canada”.
A carreira de Bryan Adams divide-se em duas grandes fases: anos 80 e anos 90. Nos anos 80 sua música era um hard rock-pop seguindo as tendências da época - essas músicas foram trilhas sonoras de vários filmes e seriados na época, incluindo Miami Vice e Footloose. Dessa época podemos destacar a conhecidíssima "Heaven", de 1983, em parceria com seu companheiro Vallance. Com certeza um de seus maiores sucessos.
Já nos anos 90 Bryan se volta a um som romântico. Caracterizada pela voz rouca e melosa, essa fase é a mais conhecida do público em geral. É dessa época o seu maior sucesso: “(Everything I do) I do it for you”, do álbum "Waking up the neighbours" em 1991. Esta canção de amor fez parte da banda sonora de "Robin Hood, Prince of the Thieves" e foi um enorme êxito em todo o mundo. Depois desse álbum surgiu o "So far so good", uma espécie de coletânea contendo os hits de sucesso até então.
Em sua carreira, o canadense fez grandes duetos e colaborações, como por exemplo: Tina Turner, em “It’s Only Love”; Melanie C, em “When You’re Gone”; Rod Stewart e Sting em "All For Love"; além de participações de Celine Dion em shows cantando a famosa "(Everthing I Do) I Do It For You"O ano de 1990 foi muito especial para Adams. Nesse ano, participou do concerto "The Wall in Berlin" de Roger Watter, juntamento com artistas como Cindy Lauper, Van Morrison e a banda Scorpions. Também neste ano, Bryan foi nomeado “Member of the Order of Canada” e promovido a “officer” em 1998.
Além de cantor, instrumentista, compositor e produtor, Bryan Adams também é fotógrafo e já lançou três livros de fotografias, quase sempre inspirado em musas canadenses.
Atualmente Bryan divulga seu décimo primeiro álbum , 11 e já esteve no Brasil em turnê com o novo trabalho.
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DISCOGRAFIA:
1980 - Bryan Adams
1981 - You Want It You Got It
1983 - Cuts Like a Knife
1984 - Reckless
1987 - Into the Fire
1988 - Live! Live! Live!
1991 - Waking Up the Neighbours
1993 - So Far So Good
1996 - 18 til I Die
1997 - MTV Unplugged
1998 - On a Day Like Today
1999 - The Best Of Me!
2002 - Spirit
2004 - Room Service
1981 - You Want It You Got It
1983 - Cuts Like a Knife
1984 - Reckless
1987 - Into the Fire
1988 - Live! Live! Live!
1991 - Waking Up the Neighbours
1993 - So Far So Good
1996 - 18 til I Die
1997 - MTV Unplugged
1998 - On a Day Like Today
1999 - The Best Of Me!
2002 - Spirit
2004 - Room Service
2008 - 11
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domingo, 9 de agosto de 2009
Morre Dani Jarque,capitão do time Espanyol
O zagueiro Dani Jarque, capitão do Espanyol, morreu vítima de um ataque cardíaco durante a pré-temporada da equipe na Itália. O jogador, 26 anos, estava no hotel da concentração com sua equipe, na cidade italiana de Coverciano. Ao perceber que ele não tinha descido para jantar, seu companheiro de quarto foi checar o que estava acontecendo. Ao abrir a porta do quarto, Jarque foi encontrado inconsciente. Apesar de ter sido levado rapidamente a um hospital, os médicos não conseguiram reanimá-lo. O jogador tinha assumido o posto de capitão da equipe nesta pré-temporada, no lugar de Tamudo. Por conta da morte de Jarque, a delegação do Espanyol resolveu cancelar o restante da pré-temporada na Itália. O clube havia empatado em 0 a 0 com o Napoli na última quarta-feira e enfrentaria neste domingo o Bologna. O último jogo seria com o Livorno. A morte do zagueiro e capitão do Espanyol Dani Jarque sensibilizou neste sábado as principais equipes da Espanha. O presidente do Barcelona, Joan Laporta, lamentou a morte de Jarque, que ocorreu durante a pré-temporada da equipe catalã na Itália. "Quero transmitir em nome do Barcelona nosso mais sentido pesar ao Espanyol pela trágica perda de Dani Jarque, e também à sua família" - disse Laporta.
Real Madrid e Atlético de Madri também lamentaram a morte do zagueiro espanhol Dani Jarque, capitão do Espanyol. Em seu site oficial, o Real lamenta a morte do jogador, de 26 anos. O Real quis expressar "sua solidariedade a toda a família" de Jarque, ao clube catalão e a sua torcida "neste momento de dor". Em comunicado divulgado em sua página oficial, o Real disse que está "consternado pelo falecimento do jogador do Espanyol". Já o Atlético de Madri transmitiu "seus mais sinceros pêsames" aos familiares e amigos de Jarque. "Nossa grande família quer transmitir seus mais sinceros pêsames a seus familiares, amigos e ao Espanyol, por tão irreparável perda", disse o Atlético em comunicado.
O técnico Ramon Moya, que escalou Dani Jarque em sua estreia profissional, no dia 20 de outubro de 2002, contra o Rayo Vallecano, lamentou a morte do capitão do Espanyol, a quem considera "um amigo e um filho".
- Neste momento sinto como se tivesse perdido um filho. Jarque não era apenas um jogador, era também meu amigo. Esta situação é muito complicada para uma pessoa. Desde que fiquei sabendo da notícia minha cabeça não para de rodar - disse o treinador.
Moya, que atualmente treina o Sabadell, assinalou que Jarque era praticamente "um membro da família".
- Eu o conhecia há muitos anos. Eu o lancei quando era muito jovem e dividi muitos momentos com ele. É muito difícil explicar com palavras o que a gente sente num momento como esse. É uma situação que nunca gostaria de viver. Tenho um enorme sentimento de tristeza - concluiu.
Já Ernesto Valverde, que atualmente dirige o Villarreal e que treinou Jarque no Espanyol, disse que ainda "não digeriu a notícia".
- Ainda não consigo entender como isso aconteceu, especialmente por saber como ele era. Jarque era um jogador muito forte, muito saudável e muito importante no vestiário. Nosso relacionamento foi muito bom desde que nos conhecemos.
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sábado, 8 de agosto de 2009
Steven Tyler(Aerosmith) sofre acidente durante show.
Steven Tyler, vocalista do Aerosmith, caiu do palco durante uma apresentação na madrugada da última quinta-feira (6/8) na cidade de Sturgis, Dacota do Sul, Estados Unidos.
Enquanto entretia a platéia ao som do sucesso de 1989 "Love In An Elevator", Tyler fez um giro em torno do pedestal e acabou pisando fora do palco. O cantor estava sobre uma passarela que o levava no meio dos fãs e acabou caindo sobre um casal. Prontamente os seguranças correram para acudir o astro enquanto a multidão gritava para incentivar Tyler. O cantor de 61 anos foi levado de helicópetero para o hospital com ferimentos leves na cabeça e pescoço e outro um pouco mais grave no ombro. De acordo com um dos organizadores do show, Steven já brincava e conversava com os médicos que o atendiam durante o caminho.
Os fãs que assistiam ao show ficaram desapontados por vê-lo interrompido - a apresentação ainda não havia chegado à metade quando Tyler caiu. Lance Yellon Robe, que estava a dois metros e meio do palco viu de perto a queda do cantor, disse ao Rapid City Journal que "dava pra imaginar que isso fosse acontecer, pelo jeito que ele dançava pelo palco".
Mia Tyler, filha do vocalista, agradeceu via Twitter a todos que se preocuparam com seu pai, que se recupera bem.
* Segue abaixo o vídeo da queda:
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quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Ôôôô o Dagoberto voltoooou..
Atenção times que disputam a Série A: 'CUIDADO! Atual tricampeão achou o caminho da vitória'. E mais do que isso, voltaram a convencer, recuperando jogadores que vinham em uma fase não muito boa. Hernanes já está melhor e prometeu 'um Hernanes jamais visto antes'. Washington esta brigando na frente ajudando o time e fazendo gols. Dênis se redimiu das falhas e está fazendo boas defesas. Richarlyson, que vinha sendo banco, voltou ao time titular dando mais liberdade para os atacantes. Liberdade essa que se reflete claramente no momento vivido por Dagoberto. O atacante não só está fazendo gols como também dando mais mobilidade, com sua velocidade característica. O São Paulo já é o quinto colocado, acima de nomes como Grêmio, Corinthians e Flamengo, e vem de uma sequencia de 6 jogos sem perder, com 5 vitórias e um empate com o forte time do Inter. Dagoberto marcou 4 gols nos últimos 3 jogos, com destaque para o jogo contra o poderoso Grêmio, onde o atacante marcou os dois gols na vitória por 2x1. O atacante, que reclamou de não ter uma sequencia de jogos com Muricy Ramalho, parece ganhar cada vez mais a confiança de Ricardo Gomes, e vem fazendo a diferença no ataque, seja ao lado de Borges, seja ao lado de Washington. Desde que chegou ao tricolor paulista, Dagol não passava de 7 gols na temporada; foi assim em 2007 e em 2008. Mas nesse ano, com o gol marcado na última quarta-feira, já chegou a 8 gols, deixando pra trás qualquer disconfiança sobre seu futebol. Todo começo de temporada, assim como Borges, Dagoberto sofria com a contratação de algum atacante feita pelo São Paulo. Foi assim com Aloísio, com Adriano, com Washington.. Mas ambos não abaixaram a cabeça e continuaram lutando. Borges ainda teve suas chances, sempre guardava seus golzinhos e no final da temporada terminava como o artilheiro do time. Já com o atacante paranaense não era bem assim. Sofrendo uma pressão para jogar bem sempre, Dagoberto, que não é um centro-avante matador de origem, nem sempre conseguia marcar seus gols. E por mais que ajudasse a equipe com passes, dribles e finalizações, voltava para o banco. Mesmo nítido que o time tinha uma mobilidade ímpar com ele em campo, o atacante não tinha chance de mostrar seu valor, impedindo de ter uma sequencia maior de jogos. Mas os tempos mudaram no tricolor paulista. O tricampeão Muricy Ramalho deu lugar a Ricardo Gomes, que vinha fazendo bons trabalhos em times francêses. No começo, assim como havia sendo nos anos anteriores com Muricy, o time não jogava bem e a impressa já dizia que iriam brigar para não cair. Nesse ano, a diretoria sentiu que era hora de mudar e sacou o técnico após mais um fracasso em competições internacionais. Trouxe então o ex-zagueiro da seleção para o cargo, e as mudanças já são nítidas. Vitórias que fazem o São Paulo entrar com força na briga pelo título. E não para por aí. O experiente goleiro e capitão Rogério Ceni, que havia se machucado e ficou um longo tempo em tratamento, pode voltar nesse próximo jogo. É times rivais, abram o olho: O Campeão voltou!
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